20 de set. de 2012

LITERATURA – NOTAS E FALTAS PROVISÓRIAS (AGUARDA AVALIAÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE) DA TURMA: 26 – II.º TRIMESTRE


LITERATURA – NOTAS E FALTAS PROVISÓRIAS (AGUARDA AVALIAÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE) DA
 TURMA: 26 – II.º TRIMESTRE

                
I.º TRIM.
II.ºTRIM.
III.ºTRIM.
N.º
N
F
N
F



  1.  
5,6
-
6,2
-



  1.  
6,0
2
7,3
-



  1.  
7,1
2
6,3
2



  1.  
7,3
4
6,0
2



  1.  
5,7
-
7,0
-



  1.  
6,9
2
7,1
6



  1.  
6,4
2
6,6
-



  1.  
5,7
-
7,1
2



  1.  
7,4
4
-
-



  1.  
6,4
-
7,9
2



  1.  
7,2
-
6,6
2



  1.  
7,1
2
7,8
-



  1.  
6,3
-
6,1
-



  1.  
6,0
2
-
-



  1.  
5,1
-
7,5
2



  1.  
8,2
2
7,7
4



  1.  
6,3
2
5,4
4



  1.  
5,6
-
-
-



  1.  
8,0
2
7,7
-



  1.  
5,5
-
3,3
8



  1.  
4,0
8
-
-



  1.  
7,6
4
6,7
4



  1.  
6,1
-
6,8
-



  1.  
5,5
2
4,5
6



  1.  
8,1
-
7,6
2



  1.  
5,6
-
4,0
6

  

TEXTO - OFICINA: Além da Imaginação - PROFESSOR ELEMAR GOMES


Além da Imaginação

Preciso de tempo, tempo para viver.

Capítulo I
Nem tudo é fácil

Taquara, 01 de janeiro de 2014, um novo ano começa, minha vida está completamente mudada, me formei no curso técnico e no ensino médio, completei 18 anos e agora o que fazer? Chegou a hora de recomeçar.
Mãe, pai e meu irmão voltam de viagem daqui dois meses e enquanto isso, fico largada em casa, sem nada pra fazer, mas espera, eis minha inspiração vou até meu quarto ler o último capitulo do livro “A Mochila de Gobi”. Depois de ter lido todo livro percebi o quanto nossa vida pode mudar, mas será que a minha também mudará? Uma pergunta que apenas o tempo poderá responder.
Quando a noite chegou tranquei-me no quarto e entrei no Facebook, mas não havia ninguém para conversar, todos viajando, aproveitando as férias e eu novamente em casa, me senti tão só, sem amigos e esquecida então fui deitar-me. Durante a noite sonhei com algo muito diferente, irreal. E no outro dia o mesmo sonho aconteceu. E assim ele foi se repetindo, eu não queria aceitá-lo, na sétima vez que ele se repetiu resolvi aceitá-lo e deixá-lo acontecer.

Capítulo II
A aldeia mágica
 
Eu estava ali em um mundo imaginário, ou tudo era real? Muita coisa linda, eu podia voar, era mágico, tudo era perfeito, era um mundo onde existia amor, existia felicidade e eu não precisava de dinheiro muito menos bens-materiais, precisava apenas de imaginação e vontade de ser feliz! Eu parada diante da praia deserta e então um pequeno anão cheio de alegria, vestido como uma criança se aproximou de mim e agradeceu-me por aceitar o convite, então me convidou para ir até a sua aldeia. Chegando lá fiquei admirada com tudo que vi, existiam castelos de areia, de chocolate, de madeira, casas nas árvores as pessoas eram felizes, tudo era muito simples e organizado. Logo uma moça chamada Claris veio me dar boas-vindas, e disse-me que seria muito importante tudo isso para mim, que seria inesquecível o tempo que passaria com eles.
Voamos então até sua casa, que era na árvore, estava com muita fome então ela arrumou um delicioso suco de laranja com muitas frutas e comemos, durante a refeição conversamos sobre nossas vidas, ela disse que havia nascido na aldeia e aprendeu com seus pais a importância de conviver com humanos por algum tempo e mostrar a eles que a felicidade está em cada um de nós. Ela me explicou que era uma mistura de humanos com seres imaginários e disse-me que iria me mostrar os diversos lugares existentes por lá, existiam as quatro estações ao mesmo tempo, explicou-me que a aldeia situava-se no meio do Planeta, um lugar distinto, onde não acontecia nenhum tipo de fenômeno ruim, tudo era mágico. Era um lugar de reflexão e eu tinha sido escolhida.

Capítulo III
O arco-íris

Passaram-se alguns dias e eu cada vez mais me acostumando com tudo aquilo, hoje era o dia de visitarmos a área gelada, chegando lá me deparei com uma enorme geleira e um mar imenso pela frente, ao redor das geleiras muitas flores embelezavam a paisagem, era tudo lindo, perfeito. Caminhamos pelas geleiras, e deslizamos sobre elas, foi muito engraçado quando caí no gelo e fui deslizando não conseguia parar, então Claris me ajudou a parar e levantar. Depois de muitas brincadeiras e conversas voltamos para a casa na árvore e fomos nos balançar nos cipós, foi demais isso, sorte que nenhum se arrebentou, mas se isso acontecesse sairíamos voando.
No outro dia resolvemos ir até a floresta para buscarmos algumas frutas, avistei na floresta uma árvore muito linda, onde havia flores amarelas e quando ventava as flores caiam sobre o chão formando algo parecido com um lençol, mais à frente avistei um pé de abacate com muitos frutos grandes, voei até sua copa e coloquei alguns dentro do cesto das frutas, logo seguimos nossa caminhada floresta a dentro, haviam animais no qual nós humanos morreríamos de medo, mas lá eles eram bons, mansos e adoráveis cuidavam de suas famílias e brincavam com seus filhotes, o leão era muito lindo, fui até ele e fiz carinho em sua juba. Na volta para casa encontrei um pé de limão então eu e Claris abrimos um abacate colocamos limão e pegamos nosso potinho com açúcar e colocamos em cima do abacate, estava delicioso aquilo. Ao chegarmos na aldeia largamos nossa cesta de frutas, chamamos mais uns amigos e fomos para a praia, corri muito na areia, me joguei no chão de depois fui para o mar, deixamos as ondas nos levarem para mais distante da areia, alguns golfinhos transitavam e saltavam por lá. Quando a noite chegou voltamos para casa e fomos dormir.
Passou-se um tempo e fui conhecer o arco-íris de lá, era muito lindo ficava entre algumas rochas e cachoeiras, aproveitamos e mergulhamos na cascata de águas cristalinas.
Foi um dia inesquecível, tudo estava bom, tudo era mágico!

Capitulo IV
A luz do presente
 
Os dias foram se passando e eu aprendendo ainda mais a desfrutar de todos os momentos que a vida nós dá, que a felicidade está em todos nós, cabe a cada um buscá-la e deixá-la presente em qualquer momento de nossas vidas. Naquela manhã Claris me disse que eu partiria ao meio dia, que estava na minha hora de voltar, que eu já havia entendido o verdadeiro sentido da felicidade, que eu daria o lugar para outra pessoa que precisa.
Então me despedi de todos os amigos da aldeia e agradeci por todos terem me acolhido muito bem e fazerem de mim uma pessoa melhor.
Ao meio dia fui até a praia, Claris foi comigo então me disse para que eu fosse atrás de meus sonhos que com força e fé eu os realizaria, então de repente uma luz chega perto de mim e Claris me disse para entrar nela que ela me devolveria para meu verdadeiro mundo.
Entrei na luz e dentro dela havia sorrisos e muitas luzes claras. Quando percebi, não estava mais na luz, então abri meus olhos.
Deparei-me em minha cama deitada, logo levantei e peguei meu celular olhei e eram 22 horas do dia 28-03-2014 haviam se passado um mês e vinte oito dias daquele dia em que aceitei o sonho. Meus pais e meu irmão chegariam daqui dois dias.

Capítulo V
Sonhos Realizados
 
Ao decorrer da noite fiquei pensando em todo acontecido, eu estava em um sonho, onde tudo era realidade, dormi por muitos dias e vivi momentos que ficarão marcados por toda a vida. A noite se passou e durante a manhã arrumei a casa para esperar a todos, depois entrei na internet para ver o resultado do vestibular que fiz em dezembro. Quando olhei não acreditei no resultado passei, que maravilha, agora é só curtir a família quando chegar, depois arrumar moradia, emprego, minha mala e partir pra Porto Alegre. Minha vida recomeçará, todos os momentos que passei valeram a pena e jamais serão esquecidos, a aldeia me fez muito bem. E daqui para frente Deus irá me guiar.

E o restante da história, ficará para sua imaginação. Sonhos se realizam, acredite nisso!


Autora: Maiara Moraes
Pseudônimo: Mathilde