17 de fev. de 2019

Planos de aula - 2019 Semana: (2ª/40) 18 a 22/02/2019


Instituto Adventista Cruzeiro do Sul
Endereço: Av. Sebastião Amoretti, 2130-a - Cruzeiro do Sul, Taquara - RS, 95600-000 - Telefone: (51) 3541-6800
Planos de aula - 2019
Semana: (2ª/40) 
18 a 22/02/2019
Professor:
Elemar Gomes

ANO: SÉTIMO – CONTEÚDOS – TURMAS: 71(  ) – 72(  ) – 73(  )
ESSA SEMANA TEM:
AULAS DA SEMANA
1.   (  )Introdução ao Livro didático - apresentações;
2.   (  )Fábula e poemas -P.6 e 7;
3.  (  )Histórias para puxar a orelha – P.8 a 11.
4.  (  )VÍDEO – CONCEITO DE FÁBULA
ü Leituras;
ü Interpretações;
ü Ortografia;
ü Acentuação;
ü Pontuação;
ü Conceitos gramaticais;
ü ...
ANO: OITAVO – CONTEÚDOS – TURMAS: 82(  ) – 83(  )
ESSA SEMANA TEM:
AULAS DA SEMANA
1.   (  ) Introdução ao Livro didático - apresentações;
2.   (  )LENDA E CRÔNICA–CONCEITOS;
3.   (  )Uma boa explicação. P. 8;
4.   (  )A gralha azul – P. 9 a 13;
5.   (  )Vídeo: LENDAS
ü Leituras;
ü Interpretações;
ü Ortografia;
ü Acentuação;
ü Pontuação;
ü Conceitos gramaticais;
..
DATAS IMPORTANTES
TURMA
DATA
A.     
FECH. DO SAD/RESULTADOS – Iº BIM
TODAS
30/04/2019
B.      
PROVA A


C.      
RECUPERÇÃO PROVA A


D.     
PROVA B


E.      
RECUPERAÇÃO PROVA B


F.       
TRABALHO SOBRE O LIVRO – TURMAS: 7º - “O MILIONÁRIO DA CAVERNA”  E 8º - “ALÉM DA MAGIA”
71 – 72 – 73 – 82 – 83.
09/04/2019


LENDA DA GRALHA AZUL TURMAS: 82 E 83

A Lenda da Gralha-azul - TURMAS: 82 E 83

A LENDA DO CURUPIRA - 82 E 83

LENDAS - TURMAS 82 e 83 -

Lendas

As lendas são narrativas de origem popular, criadas e transmitidas oralmente. São produções que nascem da imaginação coletiva de um grupo de pessoas ou de um povo. Por meio destas histórias, expressam-se fantasias, medos, dúvidas e incompreensões.

Como surgiram as lendas

A palavra lenda provém do latim e significa “o que deve ser lido”. Em sua origem, as lendas formavam o conjunto de histórias que narravam a vida dos santos e dos mártires e eram lidas nos refeitórios dos conventos.
Com o tempo, as lendas foram apropriadas por indivíduos comuns e se tornaram populares, em razão da comparação entre o seu teor narrativo e os fatos ocorridos na sociedade. Não demorou muito para que estas narrativas evoluíssem e se tornassem muito interessantes e criativas.
Atualmente, a lenda, transformada pela tradição, é o produto inconsciente da imaginação popular.

Características das lendas

Contadas de boca em boca, de geração em geração, as lendas vão sendo transformadas, mas sem perder uma de suas principais características: a fantasia.
As lendas contam histórias repletas de personagens diferentes, os quais possuem características que se misturam com as feições físicas de alguns animais. São histórias que falam de situações sobrenaturais, irreais e até mesmo irracionais. No folclore brasileiro, as lendas mais conhecidas são: Curupira, Saci-pererê, A sereia Iara, Mula-sem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, entre outros.
Lenda da amazônia.
O Boto cor-de-rosa: lenda de origem amazônica.
Muitas lendas se originaram no ambiente rural, em razão dos ruídos noturnos causados por animais, pelo assovio do vento nas matas e pela visão das brumas da noite, às vezes iluminada apenas pelo luar, o que estimula fantasias e mistérios.
características das lendas.
Quadro de características das lendas.
As lendas existem no mundo todo. Cada país possui um conjunto de narrativas repletas de elementos fantásticos dentro de um universo maravilhoso de fantasias e magia.
É interessante notar que algumas características das lendas são espelhadas nos mitos da Grécia ou da Roma antiga.
Lenda do lobisomem.É o caso da lenda do lobisomem, que se baseia em um mito romano do poeta Ovídio. Ele escreveu As metamorfoses e, nesta poesia, o rei da Arcádia recebe um castigo do deus Zeus, que o transforma em lobo.
Alguns estudiosos do assunto acreditam que a lenda do lobisomem teve origem na Europa, no século XVI. Do continente europeu, espalhou-se para várias regiões do mundo, inclusive o Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses.

A lenda do lobisomem

De acordo com a lenda, o lobisomem é um homem com aspecto de lobo. Este homem ficou assim porque, em certa noite de lua cheia, foi mordido por um lobo. Desde então, em todas as noites de lua cheia, este homem se transforma em lobisomem e, caso morda outra pessoa, a vítima passará a sofrer o mesmo feitiço. O lobisomem volta à forma humana ao nascer do dia, assim que o Sol nasce.
Referência: BAYARD, Jean Pierre . História das lendas.
Por: Wilson Teixeira Moutinho

Fábulas - Videoaula - TURMAS 71/72/73 - IACS

SELEÇÃO DE FÁBULAS - 7º ANOS - IACS


Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Leão e o Ratinho
"Mais vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada."
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Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos. Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No mais, tudo era silêncio.
No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, à procura de alimento. Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho.
Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria pela mata.
- Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá muito grande, mas já serve para o almoço!
- Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.
- Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo, assim pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo, para mim de nada serves, quase não pode contigo!
- Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei. Se puder, algum dia, ainda lhe pagarei.
- Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo!
- Não sei, não sei majestade, mas prometo-lhe outra vez, algum dia, hei de pagar-lhe, o grande bem que me fez!
E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho. E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta.
Entretanto, de repente, o pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se debatendo de raiva e pavor, urrava! E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava. Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que urrando se debatia.
- Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo. Espere. Fique tranquilo, pois vou tentar libertá-lo. Deixe-me roer a corda que o prendeu... assim...assim... não se mexa por favor, descanse e confie em mim.
E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e arrebentou finalmente!
- Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua ajuda, amiguinho!
E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e velho leão!
- Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos, confie neles também!
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Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

Gansa dos Ovos de Ouro
"Quem tudo quer tudo perde"https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/img/g/gansa_ovos_ouro.jpg
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:

- Veja! Estamos ricos! Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Pomba e a Formiga
“Uma boa ação se paga com outra”
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Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza. Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem. Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto. De lá, ela arrulhou para a formiga:

- Obrigada, querida amiga!











Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Leiteira
“Não se deve contar hoje com os lucros de amanhã”
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Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:

- Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor? Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça ... assim!

E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira voltou com o balde vazio.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Beleza do Alce
Eliseu Antonio
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A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago. O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora. O alce continuou admirando a sua imagem:

- Mas que bela cabeça eu tenho.

De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse: Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!

Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros. Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos. Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras. Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou aliviado:

- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer! Ah, se não fossem as minhas pernas

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Galo e a Raposa
"Muitas vezes, quem quer enganar acaba sendo enganado"
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Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo à procura de minhocas. A raposa, que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma historinha para enganá-lo.

- Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz. O galo, desconfiado, perguntou:

- O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora?

Mas a espertalhona continuou:

- Caro amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça daí para que eu possa lhe dar um grande abraço!

O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote. Mas o galo não era bobo. Desconfiado das intenções da raposa, ele lhe perguntou:

- Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que você não tem mais medo dos cães de caça?

- Claro que não! - confirmou a raposa.
Então o galo disse:
- Ainda bem! Porque, daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo para cá. Mas, como você disse, não há perigo, não é mesmo?

- O que?! - gritou a raposa, apavorada.

- São os seus amigos! Não precisa fugir, cara raposa. Os cães estão vindo para lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar.

Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães chegassem.



Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Raposa e a Parreira
“É fácil desdenhar daquilo que não se alcança”
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Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:

- Estão verdes ...

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

Os Viajantes e o Urso

Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingui-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

Moral da história:
A desgraça põe à prova a sincaridade e a amizade












Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
MORAL:
Quem o feio ama, bonito lhe parece.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Raposa e a Cegonha

A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.

(Quem com ferro fere, com ferro será ferido)




Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Rato e a Ratoeira

Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato. O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre perigo.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral:
“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”









Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Assembleia dos Ratos
Era uma vez uma colônia de ratso, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma assembléia para encontar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um jovem e esperto rato levantou-se e deu uma exelente idéia; a de pendurar uma sineta no pescoço do gato. assim, sempre que o gato tivesse por perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um velho rato que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O velho rato falou que o plano era muito inteligente e ousado, que com toda a certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?

Moral da história:
Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Raposa e o Leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão.
Elea não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na diração de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
_Oi, gatão! Tudo bom?

Moral da história:
Da familiaridade nasce o abuso.


















Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

Fábula: O Lobo e o Cordeiro
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido.O lobo pensou um pouco e disse:
- Se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.

MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Cachorro e o Carneiro

Um cahorro levou um carneiro ao tribunal, acusando-o de não devolver um pão que lhe emprestara tempos atrás. O carneiro defendeu-se dizendo que nunca pedira pão algum ao cachorro. O cachorro dise então que iria trazer testemunhas. trouxe um lobo, que testemunhou ter visto como o cachorro emprestara o pão ao carneiro:
_Como diabo você pode negar o que vimos?
E assim o carneiro foi considerado culpado de perjúrio e condenado a devolver o pão ao cachorro. Mas o carneiro não tinha nenhumpão, e assim o tosquiaram, fazendo-o pagar com sua lã a quem nunca lhe emprestara nada.

Moral da história:
Cuidado com os que contam mentiras sobre um inocente e ainda as "provam" usando perjúrios.













Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Camelo que Defecou no Rio
Um camelo atravessava um rio de rápida correnteza. Defecou, e viu então seu excremento passar por ele, levado pelas águas ligeiras. E disse: "o que vejo? O que estava atrás de mim ainda agora, eu vejo passando a minha frente!"
Moral da história:
Isto se aplica a uma cidade ou país em que os últimos e os imbecis é que dominam em vez dos primeiros e dos sensatos.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Homem e o Machado
Um homem certa vez mandou forjar um machado e foi à floresta pedir às árvores que fornecessem um cabo para ele. As árvores decidiram que a oliveira deveria fornecer-lhe um bom cabo; o homem pegou-o, colocou no machado e começou a derrubar as árvores e cortar seus galhos.
Disseo o carvalho às outras árvores:
_Bem feito para nós. Somos culpadas de nosso infortúnios porque ajudamos nosso inimigo a arranjar o cabo. Somos a causa da nossa própria ruína.

Moral da história:
Aquele que ajuda seu inimigo causa infortúnio a si próprio, e é por isso que todos pessam cautelosamente o que fazer quando um inimigo pede conselhps ou ajuda.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Leão Apaixonado
Fábula de Esopo

Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com um marido perigoso daquele e disse ao leão que era uma honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu concordava:
- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de casa.

Moral da história:
Quem perde a cabeça por amor, sempre acaba mal.

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

O Homem e o Leão
Fábula de Esopo

Um homem e um leão discutiam sobre qual deles era o mais forte, e decidiram conferir ali mesmo.
O homem levou o leão até uma sepultura, onde havia uma pintura do defunto matando um leão.
O leão retrucou:
_O que você me mostrou foi pintado por um homem. Se eu soubesse pintar, retrataria um leão matando um homem. Não vamos mostrar nada, pois é melhor medirmos nossas forças um contra o outro. Depois de matar o homem, o leão disse:
_Uma prova pintada não é suficiente. Ele agora descobriu que eu era mais forte.

Moral da história:
Nem sempre é verdade o que está escrito em algum lugar; é nescessário provar a verdade com atos.



Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

ESOPO E A LÍNGUA


Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um
conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os
males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião
sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude
da Terra está à venda no mercado.

Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando?
Como podes afirmar tal coisa?

Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá
e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos
voltou carregando um pequeno embrulho.

Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua,
e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

-- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. -- A língua é, realmente,
a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer,
aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são
divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos
poetas se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

-- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado,
que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

-- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização
de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei
o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos
voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua.
Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele
surpreendente resposta:

Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua,
bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a
planos inferiores se transforma no pior dos vícios.
Através dela tecem -se as intrigas e as violências verbais.

Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas,
podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões
infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões
populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis
refutar o que digo? -- Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os
senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante,
reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo,
deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de
fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se
espalham por todo mundo.















Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!

A Carroça Vazia

Num certo dia, um pai convidou o filho para irem de Maratona a Atenas a pé. O filho aceitou com etusiasmo, e disse: _que bom! Meu querido pai, quem sabe se não vejo os ilustres sábios a discursarem na ágora de Atenas. E foram caminhando, depois de um certo tempo, pararam para descançar debaixo de frondosas àrvores a beira de um riacho. Se fartaram de beber água e descançaram sob as sombras ouvindo as melodias dos pássaros. Nesse ínterim, também se ouvia um barulho. O menino apurou os ouvidos e disse: _esse barulho deve ser de uma carroça.
_Isso mesmo, disse o pai do menino. É uma carroça vazia...
O filho perguntou ao pai:
_Papai, como o senhor pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos?
Então disse o pai:
_Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
O menino virou adulto, e quando ele via uma pessoa falando demais, inoportuna, se intrometendo nas conversas dos outros, tinha a impressão de ouvir a voz do pai dizendo:
"Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho."
Esopo fabulista grego
Moral da história:
"Quem muito fala, muito erra."

Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!


O Camundongo da Cidade e o do Campo
Fábula de Esopo
"Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.
O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:
- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.

Os dois pusseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo.

Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geléias e bolos deliciosos. De repente, ouviram fosnados e latidos.
- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
- São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.
Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram que fugir a toda pressa.
- Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."
Moral:
Mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso