28 de out. de 2012

ESTUDO DOS VERBOS PARA DIVERSÃO


Verbo – flexões


Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das dez classes gramaticais nucleares do idioma. É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal, nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar ação, estado ou fenômeno da natureza.

Flexões: Pessoa, número, tempo e modo

1.º) Pessoa

Quando conjugados, os verbos flexionam-se em pessoa a fim de evidenciar quem fala, para quem se fala ou aquele de quem se fala. Vamos observar os seguintes exemplos:
Eu trabalho.
“Eu” indica a pessoa que fala.
Tu trabalhas.
“Tu” indica um interlocutor direto, isto é, alguém para quem se fala.
Ele (ou ela) trabalha.
Eles (ou elas) trabalham.
“Ele” ou “ela”, “eles” ou “elas” indicam que se fala sobre alguém, ou algo, que não participa diretamente da comunicação estabelecida entre as duas primeiras pessoas.
Nós trabalhamos.
“Nós” indica que a pessoa que fala participa da comunicação juntamente com outros.
Vós trabalhais.
“Vós” pode indicar que se fala para um ou para vários interlocutores diretos.

As formas
 eu, tu, ele, ela, eles, elas, nós e vós são denominadas pronomes pessoais, e indicam também o sujeito das frases às quais se referem.

2.º) Número

             Designamos ainda os pronomes segundo seu
 número, sendo eu, tu e ele/ela, respectivamente, a primeira, a segunda e a terceira pessoa do singular; nós, vós e eles/elas, a primeira, a segunda e a terceira pessoa do plural.

              No entanto, uma vez que a língua é dinâmica e, por isso, inserida num processo de adaptações constantes, vamos aproveitar este momento para abordar algumas especificidades relacionadas ao uso das formas
 tu, você(s), vós e a gente.

              O pronome
 tu costuma ser empregado em apenas algumas regiões brasileiras, sendo a forma você aquela que predomina no tratamento direto informal. Esta última utiliza a mesma conjugação atribuída aos pronomes ele e ela. Exemplos:

  Ele/Você vai ao cinema.
  Ela/Você conhece muitos lugares.

              Para o tratamento direto formal, ainda predominam as formas o
 senhor e a senhora - que também utilizam a conjugação conferida aos pronomes ele e ela.

             As formas plurais
 vocês, os senhores e as senhoras seguem o critério de conjugação dos pronomes eles e elas. Exemplo:
  Eles/Elas/Vocês viajaram durante um mês.

             A forma
 a gente tende a ser mais utilizada do que o pronome nós - destinado a um uso predominantemente formal, tanto na fala quanto na escrita. Quando empregamos a gente, o verbo segue a conjugação aplicada aos pronomes ele e ela. Exemplo:
A gente/Ele/Ela gosta de ir neste restaurante.

           A forma vós possui uma particularidade: seu uso encontra-se restrito a textos literários, religiosos e a documentos formais (geralmente empregados no âmbito jurídico). Embora considerado um pronome pessoal plural, a forma vós também pode ser usada quando desejamos nos referir diretamente a uma só pessoa. Vamos observar os exemplos seguintes:

1º) Nos dois primeiros versos do poema "A D. Joana", de Castro Alves, notamos que o pronome vós é utilizado para dirigir-se a uma só pessoa: D. Joana.
SENHORA, eu vos dou versos, porque apanho
Das flores d'alma um ramalhete agreste
E são versos a flora perfumada,
Que de meu seio a solidão reveste.
E vós que amais a parasita ardente,
Que abre como um suspiro em pleno maio,
E o aroma que anima o cálix rubro
— Talvez de uma alma perfumoso ensaio,


2º) No trecho a seguir, selecionado do "Gênesis" (primeiro livro da Bíblia), capítulo 4, versículo 23, podemos observar mais um emprego do pronome
 vós, desta vez para dirigir-se ao plural - Ada e Zilá, mulheres de Lameque:
E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.

3.º) Tempo e Modo

As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que se fala. Em português, reconhecemos três tempos verbais essenciais: o presente, o passado e o futuro.

Os
 modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expressões de certeza, de possibilidade, de hipótese ou de ordem ao nosso discurso. São reconhecidas as formas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo.

a) O
 modo indicativo possui seis tempos verbais: o presente; o pretérito perfeito, o imperfeito e o mais-que-perfeito; o futuro do presente e o futuro do pretérito. 

b) O
 modo subjuntivo divide-se em três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro. 

c) Por fim, o
 modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.

A - O modo indicativo e seus tempos

 

  O presente pode ser empregado para:

a) indicar os eventos que se desenrolam simultaneamente ao momento em que o discurso é produzido:

Estamos
 hospedados na casa de amigos.

b) expressar ações habituais:

Nós
 vamos ao cinema ao menos uma vez por semana.

c) narrar fatos passados, atribuindo-lhes atualidade, sendo chamado de presente histórico:

A Revolução de 1964
 trata-se de um movimento político-militar deflagrado em 31 de março de 1964 com o objetivo de depor o governo do presidente João Goulart. Sua vitória provoca profundas modificações na organização política, econômica e social do país.

d) indicar um evento que pode realizar-se num futuro próximo:

Nós
 vamos à praia no próximo fim de semana.

e) expressar um conselho, uma ordem indireta ou um pedido:
 

Você
 começa essa dieta hoje!
  O pretérito perfeito expressa processos verbais concluídos e situados num momento determinado do passado:

José Rubem Fonseca
 nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1925. Formou-se em Direito e dedicou-se à carreira policial antes de tornar-se escritor. 
  O pretérito imperfeito é utilizado para: 

a) evocar a noção de continuidade, de processos que aconteciam no passado de maneira habitual ou constante:
 

Quando menina, eu
 ia ao sítio dos meus avós durante as férias. Eles moravam no interior, onde eu encontrava uma vida diferente daquela que eu vivia na grande cidade. Lá, eu brincava e passava o tempo sem me preocupar com nada. Lá, eu era livre. 

b) reportar circunstâncias e o ambiente em que se desenrolavam as ações no momento em que se situa a narrativa:
 

Fazia
 sol e estava calor. Trabalhávamos numa sala pequena e sem ar condicionado. Nós só pensávamos em praia e descanso. 

c) fazer um pedido de maneira polida:
 

Eu
 queria pedir um favor a você. 

d) expressar um processo em desenvolvimento quando da ocorrência de outro:

Quando cheguei em casa, Laura
 cozinhava nosso jantar.

Neste exemplo, o pretérito perfeito marca uma ação pontual (cheguei), e o pretérito imperfeito (cozinhava), um processo em desenvolvimento cujo início e fim não aparecem delimitados.
 
  O pretérito mais-que-perfeito é utilizado quando um dado processo é anterior a outro processo passado: 

Quando Eugênio chegou no apartamento, percebeu que Ana
 estivera lá. 

Neste exemplo, a presença de Ana no apartamento é anterior à chegada de Eugênio.
 

  O futuro do presente pode ser empregado para: 

a) indicar processos com forte possibilidade de realização para além do momento em que se fala:

As inscrições para este concurso
 abrirão na próxima semana.

b) expressar uma ordem de maneira enfática, assumindo um valor imperativo:
 

Você
 entregará este relatório num prazo máximo de cinco dias.

Uma outra forma de expressar eventos futuros pode ser realizada com a combinação do verbo
 ir (conjugado no presente do indicativo) e do verbo principal (na sua forma infinitiva):

Ela
 vai sair com seus amigos esta noite.

De acordo com o contexto em que o discurso é produzido, esta opção tende a ser mais utilizada na linguagem oral e, também, na linguagem escrita.
 
  O futuro do pretérito é empregado para: 

a) propor um pedido, uma solicitação ou um convite de maneira polida:

Você
 poderia ajudar-me amanhã com estes relatórios?; Você gostaria de ir ao cinema comigo?

b) expressar um conselho de maneira indireta:
 

Você
 deveria comer menos.

c) exprimir um processo posterior a um momento anterior referido em nossa fala:
 

Ela percebeu que não
 conseguiria chegar a tempo.

d) expressar incerteza com relação a um determinado evento:
 

Quando o prédio foi atingido,
 estariam lá aproximadamente 100 pessoas.

B - O modo subjuntivo e seus tempos

 

  O presente do subjuntivo é geralmente utilizado quando desejamos expressar desejos, possibilidades, suposições, cuja concretização pode depender da realização de um outro processo. Desse modo, no exemplo: 

Para
 que eu chegue lá a tempo, preciso pegar o metrô antes das seis.

A concretização de uma possibilidade (chegar a tempo) está condicionada a um outro processo (pegar o metrô antes das seis).
 

Ou ainda:
 

Espero
 que eles gostem de frutas vermelhas. (desejo) 

É provável
 que ele parta antes do anoitecer. (possibilidade) 

Imagino
 que ela viaje sozinha. (suposição) 

  O pretérito imperfeito do subjuntivo, quando empregado com o pretérito imperfeito do indicativo, expressa uma condição não realizável: 

Se eu ganhasse
 muito dinheiro, viajava pelo mundo todo. (mas eu não ganho muito dinheiro, então a viagem pelo mundo todo não acontece) 

Eu viria à festa
 se eu pudesse. (mas eu não posso) 

  O futuro do subjuntivo expressa a possibilidade de realização dos eventos aos quais nos referimos, ainda não concretizados no momento em que falamos ou escrevemos: 

Quando você for
 ao Museu da Língua Portuguesa, ficará (vai ficar) impressionado. 

Aquele que vencer
 o concurso ganhará (vai ganhar) uma viagem para Buenos Aires.

Antecedido pelo elemento "se" e associado ao futuro do presente do indicativo, exprime que há uma condição para que os eventos sejam concretizados:
 

Se você seguir
 estes conselhos, terá (vai ter) uma agradável surpresa.

C - O modo imperativo

 

  O imperativo afirmativo possui as formas referentes a tu, você, vocês, nós e vós. É empregado quando desejamos expressar uma ordem, um pedido, uma súplica. 
Conjugação tal como o presente do indicativo, menos o -s
Presente do indicativo
Imperativo
Tu cantas
Canta
Vós cantais
Cantai

Conjugação idêntica ao presente do subjuntivo
Presente do subjuntivo
Imperativo
Espero que você cante
Cante
Espero que vocês cantem
Cantem
Espero que nós cantemos
Cantemos


  O imperativo negativo coincide com todas as pessoas do presente do subjuntivo. 
Presente do subjuntivo
Imperativo
Espero que tu cantes
Não cantes
Espero que você cante
Não cante
Espero que nós cantemos
Não cantemos
Espero que vós canteis
Não canteis
Espero que vocês cantem
Não cantem


AULAS DA 1.ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2012 - CIMOL




PLANOS DE AULA – CIMOL - 2012

Escola: CIMOL
Semana:
1.ª NOVEMBRO/12
Professor: Elemar Gomes



TRIMESTRE: III.º
INFO 11 M
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA I
Conteúdos a serem ministrados
Períodos
Objetivos
LIVRO: CAMINHANDO NA CHUVA – CHARLES KIEFER
TRAB.: 11/09/2012
PESO: 2,0 (DEBATE E QUESTÕES)
VERBOS:  CONCEITOS, EXERCÍCIOS E TRABALHO (2,0 -1.º/11/2012).
LEITURA DE CONTOS – 2,0
5
CONHECER, APERFEIÇOAR, CRESCER, CONSTRUIR, APRESENTAR, AVALIAR,...
TRIMESTRE: III.º
INFO 11 T
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA I
Conteúdos a serem ministrados
Períodos
Objetivos
LIVRO: ANA TERRA – ERICO VERISSIMO
TRAB.: 11/09/2012
PESO: 2,0 (DEBATE E QUESTÕES)
VERBOS:  CONCEITOS, EXERCÍCIOS E TRABALHO (2,0 -1.º/11/2012).
LEITURA DE CONTOS -2,0

5
CONHECER, APERFEIÇOAR, CRESCER, CONSTRUIR, APRESENTAR, AVALIAR,...

Já foi definido o símbolo do teatro de NATAL

PESSOAL DAS OITAVAS DO RODOLFO -


Feira do Livro de Porto Alegre - Porto Alegre, Brazil
Escola Estadual de Ensino Fundamental Rodolfo Von Ihering- Taquara/RS
Projeto: Assistir à Feira do Livro de Porto Alegre, à Casa Mario Quintana, ao Museu Santander Cultural, MARGS,  Museu da comunicação e Um momento (bate-papo) com a autor CHARLES KIEFER.
Com o objetivo de desenvolver, conhecer, acrescentar, perceber,... no estudante o mundo da leitura; a história-concreta, do escritor gaúcho Mario Quintana; a arte como cultura, como registros através de objetos concretos e/ou abstratos e; a vida, obras e um diálogo com o escritor CHARLES KIEFER, com intuito de descobrir, entre outros, os elemento que levam um autor a encontrar conteúdos para suas obras; enfim, almejamos organizar em conjunto com os professores de área de Língua Portuguesa, de Ciências, História e educação artística, onde todos acompanharão com objetivos didáticos/multidisciplinares definidos pelo grupo e, atendendo as políticas pedagógicas da escola,  às visitas:
À FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE;
                             1º.            À CASA MARIO QUINTANA – ÀS 9:00 HORAS;
                             2º.            MUSEU DA COMUNICALÇÃO – ÀS 10:00 HORAS – GRUPO A – TURMA: 81;
                             3º.            MARGS – MUSEU DE ARTES DO RIO GRANDE DO SUL - ÀS 10:00 HORAS – GRUPO B – TURMA: 82;
                             4º.            MUSEU SANTANDER CULTURAL – ÀS 11:00 HORAS – e
                             5º.            BATE PAPO COM CHARLES KIEFER – ÀS 15:15 HORAS.
 Encontro com a autor CHARLE KIEFER (Às 15:15horas do dia 07/11/2012).
No dia 07 de NOVEMBRO de 2012 – quarta-feira, com os alunos das oitavas séries (Turma 181 e 182), professores e convidados.
Com saída em frente aos portões da escola às 07h20min e retornando às 19h00min do referido dia, chegando ao mesmo local de partida.                                                                                                                         IMPORTANTE: O CUSTO DA VIAGEM (SOMENTE TRANSPORTE-ÍDA E VOLTA, PORTANTO NÃO INCLUI ALMOÇO E DESPESAS EXTRAS) É DE R$13,00                                                                                                                                          Atenciosamente:
Elemar Lúcio Ferreira Gomes - Professor organizador - Língua Portuguesa
AUTORIZAÇÃO DE VISITA À 58.ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE
EU ____________________________________________________ RG _______________________AUTORIZO POR MEIO DESSE, O MEU FILHO (A) _____________________________________________________________________RG ou CN ou CPF ______________________________________, IR AOS LUGARES ACIMA MENCIONADOS, COM OS OBJETIVOS TAMBÉM DESCRITOS, ACOMPANHADOS DE PROFESSORES DO EDUCANDÁRIO RODOLFO VON IHERING.
_____________________________________________________________     TAQUARA, 29 DE OUTUBRO DE 2012.
                                                                                   (ASSINATURA DO RESPONSÁVEL)
TELEFONES: A)RESPONSÁVEL: (51) ___________________________  B)ESTUDANTE: (51) ______________________________
OBSERVAÇÃO: O ESTUDANTE DEVE ESTAR ACOMPANHADO DO MESMO DOCUMENTO MENCIONADO ACIMA.

Recado importante: AGENDE: Dia 20 de dezembro de 2012, ÀS 20:30 HORAS – FORMATURA DAS 8.ª SÉRIES – Aguarde informações.