31 de mai. de 2017

Resultado de imagem para RELATORELATO: O QUE É E COMO SE FAZ?

GÊNERO RELATO PESSOAL


Onde e para quem lemos e escrevemos um relato pessoal?


Quando relatamos algo temos um objetivo real, assim como qualquer outra forma de manifestação verbal: se relatamos alguma coisa para nossos familiares, temos um objetivo; se relatamos certo fato a um amigo, teremos outro.

Falamos, lemos e escrevemos um relato pessoal em diferentes situações e por diferentes suportes: revistas, jornais, telefone, redes sociais, mas a intenção é sempre transmitir um acontecimento da nossa vida que possa ser narrado para outrem.



Um relato de viagem, por exemplo, tem por objetivo narrar a experiência para outras pessoas que desejam ir ao mesmo lugar que fomos. Já um relato noticioso, tem por objetivo integrar um texto jornalístico, como a notícia ou reportagem, para exemplificar ou comprovar determinada situação. Observe a notícia abaixo publicada na Revista Veja:

Complexo do Alemão recebe festival de teatro
Por AE
São Paulo - Há duas semanas, após tentativa de invasão de traficantes, a polícia ocupou os Morros do Adeus e da Baiana, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Neste fim de semana, a ocupação foi cultural. No alto do Adeus, turistas e cariocas "do asfalto" se misturaram à comunidade para assistir a uma adaptação de uma peça de Shakespeare.
"Nunca imaginei que fosse ver algo tão bonito nesse local", disse a operadora de máquina Nívea Carvalho, de 35 anos, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ela viu a peça "Sua Incelença, Ricardo III", da Cia. Clowns de Shakespeare, de Natal, com os primos, moradores do Alemão.
Foi a segunda edição do Tempo Festival de Artes, mas pela primeira vez o evento foi para uma comunidade. "Foram quatro meses de pesquisa e contato com os moradores. O Alemão é imenso. Há a ocupação pelo Exército, a situação de sítio. A harmonia só pode chegar por meio da cultura e do lazer", disse um dos diretores do festival, César Augusto.
Antes da peça, os franceses da Compagnie Houdart-Heuclin se vestiram de monstros - batizados de "Padox" - e fizeram uma performance. A atriz e coreógrafa gaúcha Roberta Savian encerrou a programação. Para se preparar para o espetáculo, ela morou seis dias no Alemão. "Confesso que tinha um medo enorme que tive de quebrar. Aqui, tive a oportunidade de ver com os próprios olhos a realidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Características
  • Narra fatos reais vividos por uma pessoa e suas consequências;
  • Tem a intenção de demonstrar os sentimentos acerca daquilo que foi vivido;
  • Apresenta elementos básicos da narrativa tais como:
    - sequência de fatos,
    - pessoas,
    - tempo,
    -espaço;
SEMPRE:
  • O narrador será protagonista, ou participante;
  • Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa;
  • Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo;
  • Emprega-se o padrão culto da língua;
  • Prioriza-se as ações e a descrição do lugar onde elas ocorreram.
Estrutura para o PAS e vestibular:

Título - precisa resumir o texto contendo a palavra tema;
Dois ou três parágrafos 


  • Quando?
  • Onde?
  • Quem?
  • O quê?
  • Como?
  • Por que?



Para começar, o gênero relato, ou “relato pessoal”, faz parte do domínio social da comunicação. Podendo ser oral ou escrito, ele parte do  de que há um emissor e um interlocutor. Nesse gênero, relatamos, basicamente, experiências vividas no passado – que pode ser ontem, mês passado, ou há três anos – contanto que seja no passado. Para isso, os verbos devem ser empregados no pretérito.

Mas vocês podem estar pensando: se, no relato, “contamos” algo que ocorreu no passado, qual é a maior diferença dele para o gênero narrativo? A resposta vem em duas partes: além de, no gênero narrativo, ser possível escrever no presente (Podemos contar uma ficção dizendo: “O menino chega e entra em seu quarto. Ele fecha a porta e percebe que algo está diferente.”), o relato sempre prioriza as ações. Vocês podem até falar sobre sentimentos e sensações, mas o objetivo principal é informar com foco nas ações!
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA RELATO PESSOAL

A reportagem a seguir trata sobre o tema “namoro na escola” e foi escrita por Patrícia Pereira. Leia-a atentamente e faça o que o comando de produção solicida.

Com as cores da legenda, marque o RELATO PESSOAL, depois será publicada aos leitores do nosso blogue. 

Namoro na escola pode?
Uma das marcas da adolescência são os primeiros namoros, e muitos deles surgem dentro da escola. É normal que se fique inseguro sobre como agir: é permitido beijar no pátio? E ficar de mãos dadas durante a aula? Os professores também têm dúvidas a respeito de como lidar com essa situação. Chega-se a questionar se a escola deve permitir namoros dentro de seu espaço. A resposta é simples: encare tudo com muita naturalidade – o namoro, assim como a escola, é parte da vida de qualquer pessoa.
Mas isso não quer dizer que “pode tudo”. O casal precisa estar ciente de certos limites, e é papel dos educadores conversar com os alunos sobre o tema. Para Mírian Paura, professora do programa de pós-graduação em Educação da Uerj, não há motivo para proibir o namoro entre alunos na escola. Ela explica que os estudantes podem e devem experimentar, no ambiente escolar, diferentes realidades da vida em sociedade. É bom lembrar carros baixada santista que o namoro é algo corrente, que acontece também fora do colégio, e não está à parte da realidade.
Por outro lado, é preciso entender que a escola tem uma série de normas e critérios para que possa fornecer uma educação de qualidade. Da mesma forma que há métodos de ensino e regras para a realização das avaliações, há também normas relacionadas ao desempenho pessoal e à conduta do aluno, explica Mírian. Segundo a professora, é necessário estabelecer limites. E não é só na escola que isso acontece.
A sociedade, de forma geral, exige limites. “Há comportamentos que podem e comportamentos que não podem, que são inadequados. Construir o limite para cada espaço é um bom passo”, diz Patrícia Baroni, pedagoga e mestranda em Educação pela Uerj. O pátio, por exemplo, é diferente da sala de aula.
Regina Coeli Moura de Macedo, pedagoga e doutoranda em Educação pela Uerj, explica que cada espaço social tem uma função.

Quando?
Amarelo Onde?
Verde Quem?
Azul O quê?
Rosa Como? Vermelho
Por que? Laranja