28 de jun. de 2015

TURMA: 61 - O QUE É CRÔNICA?

 O QUE É UMA CRÔNICA?
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.

O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.

Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:

• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.

Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!

Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.




Rubem Braga - Biografia
Rubem Braga (1913-1990) foi cronista, poeta, repórter, tradutor e crítico de artes plásticas.
Escreveu grandes obras como: Casa do Braga, O Conde e o Passarinho e Três Primitivos.
Tornou-se conhecido do grande público ao escrever crônicas em jornais de grande circulação.
Na crônica abaixo, Rubem Braga retrata um fato do cotidiano, porém a maneira de tratar o fato dá a essa crônica a característica da universalidade que distingue o autor tornando-o um renovador da crônica brasileira.

Texto 1:
O padeiro

Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
 Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
 - Não é ninguém, é o padeiro!
 Interroguei-o uma vez: como tivera a idéia de gritar aquilo?
 "Então você não é ninguém?”
 Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...
 Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
 Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o padeiro!"
E assobiava pelas escadas.
Texto extraído do livro:
Para gostar de ler, Vol I - Crônicas. Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. 12ª Edição. Editora Ática. São Paulo. 1989. p.63 -64.
Texto 2:


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A VELHA CONTRABANDISTA
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega — tudo malandro velho — começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
— Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
— É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
— Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
— Mas no saco só tem areia! — insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
— Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
— O senhor promete que não "espaia"? — quis saber a velhinha.
— Juro — respondeu o fiscal.
— É lambreta.

PONTE PRETA, Stanislaw. In: Para gostar de ler — crônicas. São Paulo: Ática, 1983.
Texto 3:


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O HOMEM TROCADO
Luis Fernando Verissimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
— Tudo perfeito — diz a enfermeira, sorrindo.
— Eu estava com medo desta operação...
— Por quê? Não havia risco nenhum.
— Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar nascimento de um bebê chinês.
— E o meu nome? Outro engano.
— Seu nome não é Lírio?
— Era para ser Lauro. Enganaram-se no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
— Há anos que minha conta de telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de Cr$ 300 mil.
— O senhor não faz chamadas interurbanas?
— Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
— Por quê?
— Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
— O senhor está desenganado.
Descrição: http://www.neurocirurgia.com/sites/neurocirurgia.com/files/styles/large/public/field/image/cirurgia%20bem%20sucedida.png?itok=S1aAPVquMas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
— E se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
— Apendicite? — perguntou, hesitante.
— É. A operação era para tirar o apêndice.
— Não era para trocar de sexo?
VERISSIMO, Luis Fernando. Todas as comédias. Porto Alegre: L&PM, 1999, p. 123-4.



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LÍNGUA BRASILEIRA
Kledir Ramil  
"Outro dia encontrei um mandinho, um guri desses que andam pela rua sem carpim, de bragueta aberta, soltando pandorga. Eu vinha de bici, descendo a lomba pra ir na lancheria comprar umas bergamotas..."
Se você não é gaúcho, provavelmente não entendeu nada do que eu estava contando. No Rio Grande do Sul a gente chama tangerina de bergamota e carne moída de guisado. Bidê, que a maioria usa no banheiro é o nome que nós demos para a mesinha de cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado mudo. E por aí vai. A privada nós chamamos de patente. Dizem que começou com a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso "Patent" número tal. E pegou.
Ir aos pés no RS é fazer cocô. Eu acho tri elegante, poético. "Com licença, vou aos pés e já volto". Uma amiga carioca foi passear em Porto Alegre e precisou de um médico. A primeira coisa que ele perguntou foi:  "Vais aos pés normalmente, minha filha?" Ela na mesma hora levantou e  começou a fazer flexão.
O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com o português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.
No Rio é "e aí merrmão! CB, sangue bom! Vai rolá umach paradach". Até eu entender que merrmão era "meu irmão" levou um tempo.  Em São Paulo eles botam um "i" a mais na frente do "n": "ôrra meu! Tô por deintro, mas não tô inteindeindo". E no interiorrr falam um erre todo enrolado: "a  Ferrrnanda marrrcô a porrrteira". Dá um nó na língua.  A vantagem é que a pronúncia deles no inglês é ótima.
Em Mins, quer dizer em Minas, eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora e qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei daquela história do mineirinho na plataforma da estação. Quando ouviu um apito, falou apontando as malas: "Muié, pega os trem que o bicho tá vindo".
No nordeste é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é vóinha. E pra você conseguir falar com o acento típico da região, é só cantar sempre a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda que as seguintes.
Mas o lugar mais curioso de todos é Florianópolis. Lagartixa eles chamam de crocodilinho de parede. Helicóptero é avião de rosca (que deve ser lido rôchca). Carne moída é boi ralado. Se você quiser um pastel de carne precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone é pastilha de prosa. Ovo eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho.
E a pronúncia correta de d+e é "di" mesmo e não "dji" como a gente fala. Também t+i é "ti" e não "tchi". Dizem que vem da colonização açoriana, mas eu acho que essa pronúncia vem sendo potencializada pela influência do castelhano, com a invasão de argentinos no litoral catarinense sempre que chega o verão. Alguma coisa eles devem deixar, além do lixo na praia.
Em Porto Alegre, uma empresa tentou lançar um serviço de entrega a domicílio de comida chinesa, o Tele China. Só que um dos significados de china no RS é prostituta. Claro que não deu certo. Imagina a confusão, um cara pede uma loira às 2 da manhã e recebe a sugestão de Frango Xadrez com Rolinho Primavera. Banana Caramelada! O que é que o cara vai querer com uma Banana Caramelada no meio da madrugada?  Tudo isso é muito engraçado, mas às vezes dá problema sério.
 A primeira vez que minha mãe foi ao Rio de Janeiro, entrou numa padaria e pediu: "Me dá um cacete!!!". Cacete pra nós é pão francês. O padeiro caiu na risada, chamou ela num canto e tentou contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: "Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?"
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtce2lCt35dCbDT4JbLZ-t478EKcRt4ILV2-OuaViji9B6MWqoLAAXo_vWWT6XKx6aDPRDnlJg1XfgWhkNqS2BJHyql5NWhh9gVJHTHi48C0axqBcWYPLTwpqaxWBHNWaib5qtj_7_los/s320/arbolt.jpg

RAMIL, Kledir. Tipo assim. Porto Alegre: RBS Publicações, 2003.


LINGUA PORTUGUESA – PROFESSOR: ELEMAR GOMES –
ACESSE: www.aulasdaminhavida.com.br



TURMA: 61 - IACS Texto A VELHA CONTRABANDISTA de Stanislaw Ponte Preta.

TURMA: 61 - IACS
 Texto A VELHA CONTRABANDISTA de Stanislaw Ponte Preta.

A VELHA CONTRABANDISTA

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
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Interpretação do texto

1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda? 
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2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”? 
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3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: 
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
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4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal. 
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5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade? 
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6) Qual é a grande surpresa da história? 
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7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos. 
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.

Respostas deixadas no comentário por um colaborador:
RESPOSTAS - GABARITO. Lembrando de as respostas discursivas não precisam estar exatamente com iguais, desde que passe a mesma informação.

1. R= Carregava areia.

2. R= Todos eram pessoas muito experientes.

3. R= Refiria-se a dentes postiços, artificiais.

4. R= Carregava sacos de areia na lambreta para distrair a atenção dos guardas sobre o verdadeiro contrabando: lambretas.

5. R= Quando o guarda lhe jurou que não contaria a verdade a ninguém.

6. R= O final, quando a velhinha diz que contrabandeava lambretas.

7. 
a) R= 3; b) R= 2; c) R= 7; d) R= 1; e) R= 4; f) R= 5; g) R= 6.

Video Um Amor para recordar

21 de jun. de 2015

TURMAS DO IACS - AULAS DA SEMANA -

 - Instituto Adventista Cruzeiro do Sul
Endereço: Av. Sebastião Amoretti, 2130-a - Cruzeiro do Sul, Taquara - RS, 95600-000 - Telefone:(51) 3541-6800
Planos de aula - 2015
Escola: IACS
Semana:
22 a 26/06 (20.ª)
Professor: Elemar Gomes

ANO: SEXTO - CONTEÚDOS
Turma: 61
Disciplina: PORTUGUÊS
  Ø   (  ) PROVA DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL (ESPECIAL AOS ALUNOS QUE NÃO ATINGIRAM NOTA SUPERIOR A 6,0 NA MÉDIA DO Iº SEM.)– DIA 06/07/2015 – PESO: 3,5;
  Ø   (  )LEITURA: “LIÇÃO” – PÁG. 92-94. EXERC.:1-6;
  Ø   (  )ESTUDO DO VOCABULÁRIO: PÁG. 94 e 95. EXERC.1-4;
  Ø   (  )LEITURA EXPRESSIVA DO POEMA: “PEDRA NO MEIO DO CAMINHO”;
  Ø   (  )LEITURA DE OUTRAS CRÔNICAS – VÍDEO: 9’
  Ø   (  ) LEITURA DO LIVRO PARADIDÁTICO: “BEM CARSON” ATÉ 07/08 – PESO: 3,0;

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PERÍODOS
OBJETIVOS: * Os alunos serão avaliados nas atividades de:
Leitura silenciosa e oral.
Debate e discussão sobre o tema proposto.
Participação oral.
Realização das atividades propostas no livro.
Realização dos exercícios de fixação.
ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
Turmas:
71, 72 e 73
Disciplina: PORTUGUÊS
  Ø   (  ) PROVA DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL (ESPECIAL AOS ALUNOS QUE NÃO ATINGIRAM NOTA SUPERIOR A 6,0 NA MÉDIA DO Iº SEM.)– DIA 06/07/2015 – PESO: 3,5;
  Ø   (  )CARTA COMUM: CONCEITOS, RASCUNHO E REESCRITA;
  Ø   (  )LEITURA: “CRIANÇAS NÃO É BRINCADEIRA”.
PÁG. 86 – 88. EXERC. PÁG. 89 e 90. 1-6;
  Ø   (  )LEITURA CRÍTICA. PÁG. 90;
  Ø   (  )USOS DA LÍNGUA – PÁG. 91 – USO DE “Z” e “S”;
  Ø   (  )USO DE PREFIXOS – PÁG. 91
  Ø    (   )LEITURA DO LIVRO PARADIDÁTICO: “DESCOBERTA NA AMÉRICA” ATÉ 07/07 – PESO: 3,0;
6
PERÍODOS
OBJETIVOS: * Os alunos serão avaliados nas atividades de:
Leitura silenciosa e oral.
Debate e discussão sobre o tema proposto.
Participação oral.
Realização das atividades propostas no livro.
Realização dos exercícios de fixação.
ANO: OITAVO - CONTEÚDOS
Turma: 83
Disciplina: PORTUGUÊS
  Ø   (  ) PROVA DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL (ESPECIAL AOS ALUNOS QUE NÃO ATINGIRAM NOTA SUPERIOR A 6,0 NA MÉDIA DO Iº SEM.)– DIA 06/07/2015 – PESO: 3,5;
  Ø   (  )26/06 – ENSAIO DO TEATRO: ROMEU E JULIETA;
  Ø   (  )VÍDEO: “Trailer do filme Hans Staden”
  Ø   (  )TEXTO: “COMO COZINHAM A COMIDA”. P.95 e 96. EXERCÍCIOS DIGITADOS;
  Ø   (  )ESTUDO DO VACABULÁRIO: P.97 e 97: 1 e 2.
LER: P.101– RESPOSTAS NA LOUSA. P.102 – 1-6
  Ø   (  )ESTUDO DO VACABULÁRIO. P. 103 – 1-3;
  Ø   (  )LEITURA EXPRESSIVA: P.103 – TEATRALIZAR;
  Ø   (  )LEITURA CRÍTICA: P. 104 –
  Ø   (  )PRODUÇÃO TEXTUAL: FRASES CÉLEBRES – FAM,OSAS INSERIDAS NO TEXTO.
  Ø   (   )TEATRO: ROMEU E JULIETA. APRESENTAÇÃO NO DIA: 23, 24, 25 e 26/06/2015.

6
PERÍODOS
OBJETIVOS: * Os alunos serão avaliados nas atividades de:
Leitura silenciosa e oral.
Debate e discussão sobre o tema proposto.
Participação oral.
Realização das atividades propostas no livro.
Realização dos exercícios de fixação.



TURMA: 63 - IACS - DÊ UMA OLHADINHA - Crônica

TURMA: 61 - IACS -


PROJETO: LEITURA DE POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
PROJETO: LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
IMPORTANTE: QUANTO MAIS CRIATIVO, MAIS VALORIZADO SERÃO PELA NOTA. PESO: VISTO “+”
PROFESSOR: ELEMAR GOMES

TODO O MATERIAL ESTÁ  NO BLOG:
AULAS DA MINHA VIDA
(www.aulasdaminhavida.com.br)