12 de set. de 2020

TUDO SOBRE AULAS REMOTAS

 

O que são aulas remotas? Confira aqui

O distanciamento e o isolamento social impostos pelo combate à proliferação do novo Coronavírus e do COVID-19 fizeram com que mudássemos diversos aspectos da nossa rotina. Quando falamos da área da Educação, a principal mudança foi a transição do ensino presencial para o ensino a distância (EaD) ou aulas remotas, conceitos que possuem suas similaridades e diferenças.

Neste período de quarentena, para que as crianças e jovens tenham o menor impacto possível no seu desenvolvimento escolar e o calendário letivo não seja comprometido, foi inevitável levar o ensino da sala de aula para dentro das casas dos alunos – inclusive mediante orientação e normatização do Ministério da Educação.

E para que essa continuidade das atividades presenciais ocorra em ambientes virtuais, é essencial a adoção de tecnologias variadas, permitindo a comunicação, a interação e a avaliação dos estudantes, mesmo eles estando afastados da escola.

Entre as possibilidades dessa “virtualização” da Educação estão o ensino a distância e o ensino remoto, e você descobre nesta matéria quais são as principais diferenças entre esses métodos de ensino.

Pesquisa sobre o ensino remoto: Como aplicar na sua escola?

O que é o ensino a distância?

O ensino a distância, ou simplesmente EaD, é uma modalidade de ensino que possui uma estrutura política e didática-pedagógica completa, procurando englobar de maneira flexível toda uma gama de conteúdos e atividades para cada disciplina, de acordo com objetivos e características dos conhecimentos e das habilidades gerais, específicas e socioemocionais orientadas pelos órgãos diretivos da Educação no país, como é o caso da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Mais do que apresentar conteúdos e encaminhar atividades, o EaD deve possuir uma metodologia bem definida e compatível com a interação virtual, inclusive no que tange ao processo avaliativo dos estudantes.

Essa modalidade é pensada e projetada para oferecer todo o suporte necessário de atendimento ao processo de aprendizagem, como videoaulas, tutores com disponibilidade em horários flexíveis, fóruns de discussão, atividades em formatos variados, ambiente virtual de aprendizado e outros recursos tecnológicos que favoreçam o ensino a distância mesmo a médio e longo prazos.

Devido a essas características, o EaD demanda uma plataforma operacional mais robusta, que suporte acessos simultâneos de muitos alunos e educadores, garantindo acesso aos conteúdos de maneira ininterrupta e prática. Com isso, a principal vantagem dessa modalidade de ensino é a flexibilização e personalização do aprendizado, permitindo que os próprios alunos, dentro de sua maturidade e faixa etária, possam ter autonomia para guiar a sua rotina de estudos e de formação.

O que são aulas remotas ou ensino remoto?

Diferentemente do EaD, o ensino remoto preconiza a transmissão em tempo real das aulas. A ideia é que professor e alunos de uma turma tenham interações nos mesmos horários em que as aulas da disciplina ocorreriam no modelo presencial. Grosso modo, isso significa manter a rotina de sala de aula em um ambiente virtual acessado por cada um de diferentes localidades.

A instituição de ensino pode, por exemplo, criar turmas específicas com atividades remotas, desde que seja respeitado todo o planejamento de conteúdo e carga horária contratado. Adaptações podem e devem ser feitas para adequar a forma de apresentação das disciplinas, mas de maneira geral é seguido o que foi pensado para o ensino presencial.

A partir dessas premissas, a demanda tecnológica das aulas remotas é menor, sendo possível adotar aplicativos e serviços abertos e genéricos de comunicação e interação, como Zoom, Skype e Google Hangout – embora existam soluções específicas de salas de aulas virtuais, como é o caso do Google Classroom, que, além das transmissões ao vivo, permite a disponibilização de gravações e atividades complementares.

Quer aprender como fazer um Plano de Aula Remotas? Clique aqui 

Assim, o ensino remoto surge como uma interessante saída para momentos emergenciais como o que vivemos, pois viabiliza a continuidade das atividades pedagógicas pela internet, para amenizar os impactos na aprendizagem das crianças e jovens enquanto precisam ficar afastados da escola.

Vale salientar ainda que, devido a essa estrutura focada em replicar algo planejado para outro ambiente, alguns especialistas em Educação não consideram as aulas remotas como uma modalidade de ensino.

As diferenças entre aulas remotas e EaD na prática

Para facilitar a visualização das características e das diferenças do ensino a distância e do ensino remoto, criamos esse tópico com uma estrutura objetiva e enxuta. Confira!

Como é a dinâmica de aula

Aula EaD: prioriza o uso de videoaulas gravadas, garantindo acesso assíncrono (a qualquer tempo) e buscando promover conteúdos e atividades autoinstrucionais, ou seja, que o aluno consiga acompanhar e realizar sozinho.

Aula remota: baseada principalmente em transmissões ao vivo ou então gravadas nos dias e horários habituais dos encontros presenciais da turma, promove o constante contato entre educador e estudantes.

Como são os materiais didáticos

Aula EaD: os materiais são preparados de maneira mais abrangente, com maior padronização entre as turmas e séries.

Aula remota: o ideal é que os conteúdos sejam elaborados pelo professor da disciplina, facilitando a adaptação para cada turma de acordo com a maior ou menor evolução daqueles estudantes.

Como funciona o cronograma

Aula EaD: a realização das aulas é planejada de forma unificada, gerando um calendário para todos os alunos dentro do conteúdo programado para a série.

Aula remota: segue o calendário proposto no Plano de Aula, devendo receber apenas as mudanças necessárias para atender ao cenário de crise.

Leitura sugerida: Como fazer um plano de aulas remotas

Como tirar dúvidas

Aula EaD: normalmente as plataformas usadas para disponibilização das videoaulas possuem também meios de interação com o tutor da disciplina, o que pode ocorrer em tempo real ou de forma assíncrona, dependendo da flexibilidade de horários que esse profissional irá destinar para esse tipo de atendimento.

Aula remota: como as aulas são pautadas em transmissões ao vivo, os alunos possuem interação diária ou frequente com o professor para sanar suas dúvidas. Embora isso possa ser uma interação mais pessoal, dúvidas surgidas durante as atividades complementares exigem maior organização principalmente dos alunos, para que não deixem de registrar e questionar o educador no encontro seguinte.

Como acontecem as avaliações

Aula EaD: o processo avaliativo tende a ser padronizado, muitas vezes com testes e atividades produzidos e corrigidos de maneira automatizada pelo sistema adotado.

Aula remota: normalmente consistem em avaliações criadas pelo professor da matéria, levando em conta o conteúdo abordado durante as aulas remotas para cada uma de suas turmas.

 

Pesquisa sobre o ensino remoto: Como aplicar na sua escola?

As tecnologias a favor da Educação

Como pudemos observar, a adoção de tecnologias é fundamental para que possamos superar esse período turbulento de afastamento das escolas, tornando menor esse desafio de adaptar a rotina de toda a comunidade escolar do ensino presencial para o estudo em casa, seja por meio do EaD ou das aulas remotas.

Apesar de visar reduzir as dificuldades nesse processo de mudança, sabemos que a implementação de novas tecnologias é acompanhada de muitas dúvidas. Portanto, gestores, educadores, alunos e familiares não podem deixar de procurar apoio dos seus sistemas de ensino. É dever dessas instituições orientar o melhor uso das tecnologias educacionais oferecidas, amenizando o impacto no aprendizado dos alunos e qualificando ainda mais os educadores.

aulas remotas

Engajado com o seu compromisso de melhorar a Educação no Brasil, ainda mais no panorama de enfrentamento de uma pandemia, o SAE Digital tem aumentado seus esforços para dar todo o apoio não só para as instituições conveniadas, mas para todas as escolas do país.

Além de contar com uma Assessoria Pedagógica efetiva e especializada, nosso sistema de ensino disponibiliza recursos didáticos variados para que a Educação Básica seja conduzida de maneira eficiente no ensino a distância, incluindo Livro Digital, Ambiente Virtual de Aprendizagem, aplicativo de Realidade Aumentada e muito mais. Para conhecer mais cada um desses recursos, confira este artigo completo!

Para saber como o SAE Digital pode ajudar a sua escola a superar a quarentena e se preparar para o retorno das aulas presencial, fale com um dos nossos consultores. Não deixe também de conferir nossa programação especial com webinários sobre temas extremamente pertinentes para a nossa atual realidade. Para conferir tudo o que já foi debatido e descobrir o que vem por aí, basta clicar na imagem abaixo!

aulas remotas

 

15 de out. de 2019

4 - Tira o Nó

3 - Natura Plant - Cabelo Meu - Comercial

2 - 10 comerciais que marcaram os Anos 2000

1- 7 jingles inesquecíveis dos comerciais brasileiros

Garrafa de água de plástico: perigos da reutilização

Planos de aula – 2019 Semana: (31.ª/40) 15 a 18/10/2019


IACS - Instituto Adventista Cruzeiro do Sul
Endereço: Av. Sebastião Amoretti, 2130-a - Cruzeiro do Sul, Taquara - RS, 95600-000 - Telefone: (51) 3541-6800

Professor:Elemar Gomes

ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
ESSA SEMANA TEM:
Turma: 71-72-73
Disciplina: PORTUGUÊS
AULAS DA SEMANA:
è (  )INTRODUÇÃO – PÁG. 194;
è (  )”TABLETS E CELULARES ...” – P.195  A 198;
è (  )VÍDEOS 1 E 2
è (  ) Almanaque – P.  08/11/2019
è (  )LIVRO: “DESCOBERTA NA AMÉRICA”.08/11/2019
è  
( )POWER POINT
(  )XEROX
( )T. DE CASA
(X )VÍDEO(S)
( )MÚSICA
( )PROVA
( )TRABALHO
( X)HORA DA LEITURA
(X)ALMANAQUE
6
PERÍODOS
Objetivo Geral
Desenvolver a competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever -  habilitando-o à utilização da língua materna com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor social  e simbólico da atividade linguística e dos inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
ANO: OITAVO - CONTEÚDOS
ESSA SEMANA TEM:
Turma: 82 - 83
Disciplina: PORTUGUÊS
AULAS DA SEMANA:
è  (  ) TIPOS DE ARGUMENTOS ... P. 199 A 207;
è  (  )A CANÇÃO QUE GRUDA” – P. 208 ...
è (  ) Almanaque – P.  08/11/2019
è (  )LIVRO: “FUGINDO PARA A LIBERDADE”P.08/11/2019
è   


( )POWER POINT
( )XEROX
( )T. DE CASA
(x)VÍDEO(S)
( )MÚSICA
( )PROVA
( )TRABALHO
( X)HORA DA LEITURA
(X)ALMANAQUE
6
Períodos
Objetivo Geral
Desenvolver a competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever -  habilitando-o à utilização da língua materna com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor social  e simbólico da atividade linguística e dos inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.

Para pensar: “E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar”. Eclesiastes 1:13

BACTÉRIAS E VÍRUS NOS CELULARES


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16 de set. de 2019

REFORMA ORTOGRÁFICA - USO DO HÍFEN

Novo Acordo Ortográfico: Uso do Hífen

Com o Novo Acordo Ortográfico, algumas das regras do uso do hífen foram alteradas, causando um nó na cabeça das pessoas, principalmente daquelas que aprenderam a ler e escrever antes da reforma ortográfica entrar em vigor.
Foi exatamente por isso que resolvemos descrever aqui, as novas regras do uso do hífen, para que qualquer pessoa possa sanar suas dúvidas.
Atenção! As regras detalhadas aqui referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou elementos que podem funcionar como prefixos. Exemplo: anti, além, auto, co, extra, hidro, etc.
hifen-01.2

1. Palavra iniciada com H

Com prefixos (anti, co, mini, super, etc.), sempre se utiliza o hífen quando a segunda palavra/elemento for iniciado com H (hotel, herdeiro, herói, humano, etc.).

Veja alguns exemplos:

  • anti-higiênico
  • anti-herói
  • co-herdeiro
  • mini-hotel
  • sobre-humano
  • super-homem

Mas Atenção!
 A exceção a essa regra é a palavra “subumano, onde, na junção do “sub” + “humano”, a palavra humano perde o H.
hifen-02

2. Vogais diferentes

Como o Novo Acordo Ortográfico, não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia a segunda palavra/elemento.
Um exemplo disso é a palavra aeroespacial, a qual é formada pela preposição “aero” (que termina com o) + “espacial” (que começa com e). Como a vogal que termina o prefixo (“o”) e que começa a palavra (“e”) são diferentes, não se utiliza o hífen.

Veja abaixo outros exemplos:

  • agroindustrial
  • antiaéreo
  • autoaprendizagem
  • autoestrada
  • coautor
  • infraestrutura
  • plurianual
  • semiaberto

Mas atenção!
 O prefixo “CO” junta-se com a segunda palavra mesmo quando ela iniciar com O. Exemplos: coordenar, cooperar, cooperação.
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3. Consoante inicial diferente de R ou S

Mais uma regrinha que fala sobre quando não usar o hífen. Nesse caso, quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento/palavra começa com um consoante diferente de R ou S, não se utiliza o hífen.
Um bom exemplo dessa regra é a palavra seminovo. Ela é formada pelo prefixo “semi” (que termina com O) + “novo” (que começa com N). Como o prefixo termina com vogal (“i”) e a consoante que começa a segunda palavra (“n”) não é R ou S, não se usa o hífen.

Veja outros exemplos:

  • anteprojeto
  • autopeça
  • geopolítica
  • microcomputador
  • semicírculo
  • ultramoderno

Mas atenção!
 Com o prefixo “VICE sempre se utiliza o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, vice-presidente, vice-governador.
hifen-04

4. Consoante inicial R ou S

Essa regra complementa a regra anterior. Nos casos onde o prefixo termina com vogal e a segunda palavra/elemento começa com R ou S, essas letras são duplicadas e não se utiliza o hífen.
Por exemplo, a palavra antissocial é formada pelo prefixo “anti” e o elemento/palavra “social”, mas como o prefixo termina em vogal (“i”) e o segundo elemento começa com S, o S é duplicado, formando assim a palavra antiSSocial.

Mais alguns exemplos em que o R ou S são duplicados:

  • antirrábico
  • biorritmo
  • contassenso
  • cosseno
  • microssistema
  • minissaia
  • semirreta
  • ultrarresistente
  • ultrassom
hifen-05

5. Vogais iguais

Outra regra que mostra quando se utiliza o hífen. Quando o prefixo terminar com a mesma vogal com que o segundo elemento/palavra começa, sempre se utiliza o hífen.
Um exemplo dessa regra é a palavra anti-inflamatório. Perceba que o prefixo “anti” termina com a mesmo vogal que a palavra “inflamatório” começa, ou seja, a vogal I. Quando isso acontece, sempre devemos utilizar o hífen.

Veja outros exemplos em que o hífen é utilizado:

  • anti-inflacionário
  • auto-observação
  • contra-ataque
  • micro-ondas
  • micro-ônibus
  • semi-interno

6. Consoantes iguais

Quando o prefixo termina com consoante, se a segunda palavra/elemento começar com a mesma letra, utiliza-se o hífen.
Um bom exemplo dessa regra é a palavra inter-regional. No caso, o prefixo “inter” termina com R e a palavra “regional” também começa com R, formando a palavra “inteR-Regional”,  por isso é obrigatória a utilização do hífen entre elas.

Veja mais exemplos dessa regra:

  • inter-racial
  • sub-bibliotecário
  • super-resistente
  • super-romântico
Lembre-se, nos demais casos, onde as consoantes não são iguais, não se utiliza o hífen. Exemplo: hipermercado, intermunicipal, superproteção

Mas atenção! Essa regra possui algumas exceções:

  • No caso do prefixo SUB, usa-se o hífen também diante de palavras iniciadas com R. Exemplo: sub-região, sub-regimento, etc.
  • No caso dos prefixos CIRCUM e PAN, também utiliza-se o hífen se a segunda palavra começar com M, N ou VOGAL. Exemplo: circum-navegação, pan-americano, etc.
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7. Consoante com vogal

Essa regra fica quase que subentendida pelas outras regras, mas é sempre bom enfatizar. Quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra/elemento começar com vogal, não se usa o hífen.
Por exemplo, a palavra hiperativo é formada pelo prefixo “hiper” (que termina com a consoante R) e a palavra “ativo” (que começa com a vogal A), por isso ela não recebe hífen.

Veja outros exemplos do uso dessa regra:

  • hiperacidez
  • interescolar
  • interestelar
  • superaquecimento
  • superexigente
  • superinteressante
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8. Utilização obrigatória

Com o Novo Acordo Ortográfico tornou-se obrigatória a utilização do hífen após certos prefixos, sendo eles: ex, sem, além, aquém, recém. pós, pré e pró.
Ou seja, toda vez que você utilizar esses prefixos para formar uma palavra, você precisa usar o hífen.

Veja alguns exemplos com cada um desses prefixos:

  • ex-aluno, ex-presidiário, ex-presidente
  • sem-terra, sem-teto
  • além-mar, além-túmulo
  • aquém-mar
  • recém-casado, recém-nascido
  • pós-graduação, pós-doutorado
  • pré-vestibular, pré-adolescente
  • pró-europeu
hifen-09

9. Origem tupi-guarani

No Novo Acordo Ortográfico foi determinado que quando forem utilizados os sufixos de origem tupi-guarani açu, guaçu e mirim, é obrigatória a utilização do hífen.
Cabe ressaltar que essa regra diz respeito ao uso de SUFIXOS, ou seja, a parte utilizado no final da palavra. Exemplos de palavras formadas com esses sufixos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
hifen-10

10. Encadeamentos vocálicos

Essa regra é uma das poucas regras do Novo Acordo Ortográfico que não falam sobre a utilização de prefixos. Ela estabeleceu que deve-se utilizar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam para formar encadeamentos vocálicos.
Portanto quando as palavras aglutinadas não formarem um vocábulo, ou seja, uma nova palavra, deve-se utilizar o hífen. Veja abaixo alguns exemplos:
  • Rio-Niterói
  • Rio-São Paulo
  • Sampa-Sul
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11. Usualidade

Algumas palavras anteriormente formadas/compostas pela junção de duas ou mais palavras ficaram tão comuns na língua portuguesa que o Novo Acordo Ortográfico definiu que elas não devem mais ser escritas com o hífen.
Ou seja, não se usa mais o hífen em palavras que perderam a noção de composição.

Veja alguns exemplos:

  • girassol
  • madressilva
  • mandachuva
  • paraquedas
  • paraquedista
  • pontapé
hifen-12

12 – Separação silábica

Essa regra diz respeito à separação silábica dos textos manuscritos. Com o Novo Acordo Ortográfico ficou definido que, para ajudar na clareza gráfica dos textos, se no final da linha a separação de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Ou seja, quando você estiver escrevendo uma redação ou texto à mão, na hora de separar as sílabas de uma palavra porque ela não coube inteira no final da linha, se essa separação coincidir com o hífen, como quando utilizamos a ênclise (pronome colocado após o verbo: diz-se, fala-se, etc.), o hífen deve ser repetido no começo da próxima linha.

Veja o exemplo abaixo:

Na cidade contava
se que ele fugiu de casa.
O diretor recebeu os ex
alunos de braços abetos.

Concluindo…

E ai, conseguiu entender tudo? Deixe seu comentário com sua opinião sobre essas novas regras!
Bem, essa foram as regras de acentuação acrescentadas e/ou modificadas pelo Novo Acordo Ortográfico. Para mais informações sobre outras mudanças trazidas pela reforma ortográfica, visite os artigos abaixo: