15 de abr. de 2012

TURMAS INFO: 11M e 11T -


AULA DE PORTUGUÊS – PROFESSOR: ELEMAR GOMES – ESTA AULA ESTÁ NO BLOG
TIPOS DE TEXTOS
A-    INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura: Informativa e de reconhecimento.
Interpretativa.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife-se  palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à ideia-central de cada parágrafo.
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras como NÃO, EXCETO, RESPECTIVAMENTE, etc, pois fazem diferença na escolha adequada.
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor.
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E IDEIA CENTRAL
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pelo conteúdo central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.
Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:
î  Declaração inicial;
î  Definição; 
î  Divisão;
î  Alusão histórica.
Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e resumida.
Atentando-se para o foco principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do texto.
B-     OS TIPOS DE TEXTO
Basicamente existem seis tipos de texto:
î  Texto descritivo;
î  Texto narrativo;
î  Texto dissertativo;
î  Texto poético;
î  Texto informativo ou jornalístico;
î  Texto injuntivo ou publicitário;

Cada um desses textos possui características próprias de construção. Vejamos:
1-      TEXTO DESCRITIVO 
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

2-      TEXTO NARRATIVO

Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.
A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.
O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:
                1      Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
                2      O que acontece? (enredo);
                3      Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).
                4      Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:
                5      O quê? - Fato narrado;
                6      Quem? – personagem principal e o anti-herói;
                7      Como? – o modo que os fatos aconteceram;
                8      Quando? – o tempo dos acontecimentos;
                9      Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;
             10      Por quê? – a razão, motivo do fato;
             11      Por isso: - a conseqüência dos fatos.
No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.
Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo. 
A seguir um exemplo de texto narrativo:
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.          (Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)
A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.
Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.
Exemplo:
Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:
- Compadre por que tanta tristeza?
Ele me respondeu:
- Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.
Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?

Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.

Exemplo:
O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida. 
FORMAS DE DISCURSO
·         Discurso direto;
·         Discurso indireto;
·         Discurso indireto livre.
    1      DISCURSO DIRETO 
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;
- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.
Exemplo:
O juiz disse:
- O réu é inocente.
    2      DISCURSO INDIRETO
É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.
Exemplo:
O juiz disse que o réu era inocente.
    3      DISCURSO INDIRETO LIVRE
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
Exemplo:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos)
3-      TEXTO DISSERTATIVO
A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de idéias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto.
Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e idéias e utilizar a linguagem para dissertar.
Mas o que é dissertar?
Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar idéias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.
A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto.
A atividade dissertativa desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade.
4-      TEXTO POÉTICO
Sabemos que a poesia é estado da alma, é o despertar da subjetividade, revelando sentimentos e emoções vividas pelo poeta. Mas será que estamos preparados para entender a essência da mensagem como um todo? O texto realmente fez diferença, ou não passou de meras palavras? 
     Há muito o que descobrir por trás de uma simples estrofe e de um simples verso, pois na maioria das vezes o objetivo do poeta é fazer um denúncia , é criticar algo relacionado ao contexto social, e, somente iremos decifrar tudo isso através do nosso conhecimento de mundo.Esta é a chamada "Análise do Discurso", através dela conseguimos desvendar a intencionalidade do autor e fazer com que a leitura de um modo geral, nos faça sentido. 
Vejamos agora um poema de Ulisses Tavares, o qual retrata muito bem esta questão: 
Além da Imaginação

Tem gente passando fome. 
E não é a fome que você imagina 
entre uma refeição e outra. 
Tem gente sentindo frio. 
E não é o frio que você imagina 
entre o chuveiro e a toalha. 
Tem gente muito doente. 
E não é a doença que você imagina 
entre a receita e a aspirina. 
Tem gente sem esperança. 
E não é o desalento que você imagina 
entre o pesadelo e o despertar. 
Tem gente pelos cantos. 
E não são os cantos que você imagina 
entre o passeio e a casa. 
Tem gente sem dinheiro. 
E não é a falta que você imagina 
entre o presente e a mesada. 
Tem gente pedindo ajuda. 
E não é aquela que você imagina 
entre a escola e a novela. 
Tem gente que existe e parece 
imaginação
(Ulisses Tavares. São Paulo, Brasiliense, 1984.)
Através do mesmo, podemos identificar uma verdadeira crítica às mazelas da sociedade, fazendo referência principalmente à desigualdade que tanto assola o nosso país atualmente. E se formos analisar o título- “imaginação” iremos identificá-lo com tudo o que foi dito anteriormente, haja visto que o real significado da palavra vai além do que ele literalmente representa.

5-      TEXTO JORNALÍSTICO OU INFORMATIVO

A função do jornal é basicamente a comunicação. É um dos meios mais rápidos de ficarmos informados a respeito do que acontece no mundo. Dentro do jornal há várias sessões, que por sua vez abrigam vários tipos de texto. Há algumas características que são comuns a todos estes textos, enquanto há outras que servem para individualizá-los.
A nomenclatura dos textos normalmente é dada de acordo com as suas características e seus objetivos específicos de comunicação. Genericamente chamamos os textos que se apresentam nos jornais de “matéria”. Normalmente esses textos têm caráter informativo. As informações são apresentadas em ordem decrescente de importância ou relevância, seguindo assim o uma técnica chamada pirâmide invertida. Ou seja, a base do texto (conteúdo mais importante) fica em cima e o ápice (conteúdo mais superficial) embaixo.

6-TEXTO INJUNTIVO OU PUBLICITÁRIO
Historicamente, o texto publicitário tem origem no pregão e no anúncio surgidos já na Antiguidade com os mercadores a fazer anunciar os seus produtos ou os habitantes a publicitar os espectáculos teatrais ou os festejos desportivos. Com a imprensa, inventada por Gutemberg, a publicidade alterou-se, passando a dispor de mais recursos. Só a partir do século XIX, porém, se observa uma aposta na publicidade com o aparecimento de agentes publicitários que deixam de ser meros vendedores de espaços para um editor e passam a construtores e comerciantes desses espaços. Em 1925, surge o primeiro tratado de publicidade, de autoria de Daniel Starch, que traça as características do bom anúncio:
·         que seja visto
·         que seja lido
·         que seja confiável
·         que seja recordado
·         que provoque a ação do comprador
Na linha da concretização destas características surgiram algumas funções da publicidade como as de captar a atenção, manter o interesse, despertar o desejo e provocar a ação. Com a sua definição, avançou-se para a motivação subconsciente do consumidor, orientando-a para os instintos e sentimentos. Com a televisão e, mais recentemente, com a informática, a criatividade publicitária descobre, constantemente, novos elementos, formas e técnicas para induzir e moldar a vontade do consumidor, que se convence das vantagens de um produto, mesmo que este não esteja dentro das suas necessidades de aquisição.
Como tipo de texto, a publicidade assenta num modelo de discurso rápido, eficaz, sugestivo e persuasivo. Pode surgir nos mais diversos meios, como a televisão, a rádio, a imprensa escrita, os painéis (outdoors), a Internet, os folderes, os catálogos ou os transportes.
Para chamar e prender a atenção do potencial consumidor, a publicidade desenvolveu um processo de sedução através da linguagem escolhida, das imagens selecionadas e dos fundos musicais utilizados.

AULAS DA 3.ª SEMANA DE ABRIL - RODOLFO



     RODOLFO
Hor
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
MANHÃ
07:30
82
72
-
72
72
08:20
82
72
-
72
81
09:10
81
73
-
82
81
10:00
73
81
-
73
82
11:05
73
81
-
73
82
Planos de aula
Escola: RODOLFO
Semana:
3.ª ABRIL/12
Professor: Elemar Gomes

Série: OITAVA
Turma: 81
Disciplina: PORTUGUÊS
Conteúdos
Período
Objetivos
·         CONCLUSÃO DO DEBATE
·         Correção dos temas de casa: TEXTOS:
Ø  “Transgênicos em debate” – 1 a 8 – p.46 e 47;
Ø  “Comida Frankenstein” – 1 a 12- p.48 à 51;
Ø  “ A LP como direito” – 1 a 7 – p.54 e 55;
Ø  “A fatia estr. do idioma” – 1 a 8 – p.56 e 57.
5
Conhecer, desenvolver, perceber, reconhecer...
Série: OITAVA
Turma: 82
Disciplina: PORTUGUÊS
Conteúdos
Período
Objetivos
·         CONCLUSÃO DO DEBATE
·         Correção dos temas de casa: TEXTOS:
Ø  “Transgênicos em debate” – 1 a 8 – p.46 e 47;
Ø  “Comida Frankenstein” – 1 a 12- p.48 à 51;
Ø  “ A LP como direito” – 1 a 7 – p.54 e 55;
Ø  “A fatia estr. do idioma” – 1 a 8 – p.56 e 57.

5
Conhecer, desenvolver,  perceber, reconhecer...
Série: SÉTIMA
Turma: 72
Disciplina: PORTUGUÊS
Conteúdos
Período
Objetivos
Exercícios e TRABALHO (3,0 pontos) sobre:
Termos acessórios da oração;
a) sujeito(além)
b) aposto
c) vocativo
d) adjunto adnominal
e) adjunto adverbial

5
Conhecer, desenvolver,  perceber, reconhecer...
Série: SÉTIMA
Turma: 73
Disciplina: PORTUGUÊS
Conteúdos
Período
Objetivos
Exercícios e TRABALHO (3,0 pontos) sobre:
Termos acessórios da oração;
a) sujeito(além)
b) aposto
c) vocativo
d) adjunto adnominal
e) adjunto adverbial
5
Conhecer, desenvolver,  perceber, reconhecer...