05/03/2017
ESPECIAL PARA A TURMA 61
TEXTO BIOGRÁFICO
O gênero de texto que conta a história da vida de alguém se chama biografia (bio é vida, e grafia é escrita). É uma mistura entre jornalismo, literatura e história, em que se relata e registra a história da vida de uma pessoa, enfatizando os principais fatos. É um gênero de narrativa não ficcional.
ESCREVENDO UMA BIOGRAFIA
— É um documento escrito que conta a vida de uma determinada personalidade, respeitando a ordem cronológica ou não;
— Na biografia é importante constar datas, lugares, pessoas, acontecimentos marcantes da vida dessa personalidade;
— A biografia é redigida na terceira pessoa e pode apresentar-se, quer como um relato meramente informativo, quer como uma narrativa em que se evidenciem e valorizem aspectos marcantes do percurso do biografado;
— A biografia, conforme, por exemplo, o fim a que se destina, pode ter formas muito distintas que vão da simples nota biográfica ao livro.
Exemplo 1:
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.
Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
Exemplo 2:
Cronologia:
1902 - Nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais; nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade.
1910 - Inicia o curso primário no Grupo Escolar Dr. Carvalho Brito, em Itabira (MG).
1916 - Aluno interno no Colégio Arnaldo, da Congregação do Verbo Divino, Belo Horizonte. Conhece Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco. Por problemas de saúde, interrompe seus estudos no segundo ano.
1917 - Toma aulas particulares com o professor Emílio Magalhães, em Itabira.
1918 - Aluno interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo; é laureado em "certames literários". Seu irmão Altivo publica, no único exemplar do jornalzinho Maio, seu poema em prosa "ONDA".
1919 - Expulso do Colégio Anchieta mesmo depois de ter sido obrigado a retratar-se. Justificativa da expulsão: "insubordinação mental“.
(...)
Postad
27/02/2017
Planos de aula - 2017 Semana: (3.ª) 02/03 a 04/03/2017 Professor:Elemar Gomes
IACS - Instituto Adventista Cruzeiro do Sul
Endereço: Av. Sebastião
Amoretti, 2130-a - Cruzeiro do Sul, Taquara - RS, 95600-000 - Telefone: (51) 3541-6800
Planos
de aula - 2017
Semana: (3.ª) 02/03 a 04/03/2017
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Professor:Elemar Gomes
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ANO: SEXTO - CONTEÚDOS
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ESSA SEMANA TEM:
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Turma: 61
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Disciplina:
PORTUGUÊS
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AULAS DA SEMANA: Biografia e
diário
è ( )VÍDEOS - TUTANKAMON
è ( )Tipos de linguagem - p14 – 1
a 3;
è ( )CASA: Língua
e fala – 1 a 16 - p17 a 22.
è ( )PRODUÇÃO
DE TEXTO: BIOGRAFIA
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6
PERÍODOS
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Objetivo
Geral
Desenvolver a
competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - habilitando-o à utilização da língua
materna com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em
situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor
social e simbólico da atividade linguística
e dos inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e
Deus, o sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
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ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
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ESSA SEMANA TEM:
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Turmas:
71,72 e 73
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Disciplina:
PORTUGUÊS
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AULAS DA SEMANA: Fábula e
Poema
è ( )VÍDEOS
è ( )1- Texto e parágrafo – p12;
è ( )2- Enunciado e frase – p14;
è ( )3- Funções da linguagem – p17;
è ( )4- Função emotiva da linguagem – p19;
è ( )CASA: Língua
e fala – 1 a 16 - p17 a 22.
è ( )PRODUÇÃO
DE TEXTO: FÁBULA
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6
PERÍODOS
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Objetivo Geral
Desenvolver a
competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - habilitando-o à utilização da língua materna
com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em situações
subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor social e simbólico da atividade linguística e dos
inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o
sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
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ANO: OITAVO - CONTEÚDOS
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ESSA SEMANA TEM:
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Turma: 83
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Disciplina:
PORTUGUÊS
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AULAS DA SEMANA:
è ( )VÍDEOS;
è ( )CASA: LeR:
“O TESOURO DO BAOBÁ – SAHEL –P 14 a 18 – 1 a 10;
è ( )PRODUÇÃO
DE TEXTO: LENDA
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6
Períodos
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Objetivo Geral
Desenvolver a
competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - habilitando-o à utilização da língua
materna com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em
situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor
social e simbólico da atividade
linguística e dos inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o
sujeito e Deus, o sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
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Para
pensar:
“E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com
sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação
deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar”. Eclesiastes 1:13
TURMAS 71 - 72 - 73
Funções da Linguagem
Para que serve a linguagem?
Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.
Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para que ela funciona?
A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:
1) Função Referencial ou Denotativa
Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.
Exemplo:
Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial). |
2) Função Expressiva ou Emotiva
Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.
Exemplos:
a) Ah, que coisa boa!
b) Tenho um pouco de medo...
c) Nós te amamos!
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3) Função Apelativa ou Conativa
Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Exemplos:
a) Você já tomou banho?
b) Mãe, vem cá!
c) Não perca esta promoção!
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4) Função Poética
Palavra-chave: mensagem
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.
Exemplos:
a) “... a lua era um desparrame de prata”. (Jorge Amado) | |
b) Em tempos de turbulência, voe com fundos de renda fixa. (Texto publicitário) | |
c) Se eu não vejo
a mulher que eu mais desejo nada que eu veja vale o que eu não vejo (Daniel Borges) |
5) Função Fática
Palavra-chave: canal
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
Exemplo:
Alô? Está me ouvindo?
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6) Função Metalinguística
Palavra-chave: código
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.
Exemplo:
Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.
(Para dar a definição de frase, usamos uma frase.)
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Observações:
- Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
- As funções para a linguagem foram bem caracterizadas em 1960, por um famoso linguista russo chamado Roman Jakobson, num célebre ensaio intitulado "Linguística e Poética".
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