Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim,
pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma.
Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Leão e
o Ratinho
"Mais
vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada."
![https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/img/f/fabula_leao_ratinho.jpg](file:///C:/Users/USUARIO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.jpg)
Caía a tarde na selva. E ao longe pelos
caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos. Na beira de uma
lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No
mais, tudo era silêncio.
No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, à procura de alimento. Andava
orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos
apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho.
Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e
assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria pela mata.
- Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá muito
grande, mas já serve para o almoço!
- Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois
veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.
- Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo,
assim pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo,
para mim de nada serves, quase não pode contigo!
- Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei. Se puder, algum dia, ainda lhe
pagarei.
- Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu
favor, pobre amigo!
- Não sei, não sei majestade, mas prometo-lhe outra vez, algum dia, hei de pagar-lhe,
o grande bem que me fez!
E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho. E o
leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta.
Entretanto, de repente, o pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se
debatendo de raiva e pavor, urrava! E quanto mais se esforçava, mais a corda o
enlaçava. Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto
do leão, que urrando se debatia.
- Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo. Espere. Fique tranquilo,
pois vou tentar libertá-lo. Deixe-me roer a corda que o prendeu...
assim...assim... não se mexa por favor, descanse e confie em mim.
E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e
arrebentou finalmente!
- Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem
tua ajuda, amiguinho!
E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e
velho leão!
- Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos,
confie neles também!
![https://cdn.mensagenscomamor.com/resize/128x72/content/images/int/fabulas.jpg](file:///C:/Users/USUARIO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg)
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
Gansa dos
Ovos de Ouro
"Quem
tudo quer tudo perde"![https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/img/g/gansa_ovos_ouro.jpg](file:///C:/Users/USUARIO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.jpg)
Certa
manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro.
Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
- Veja! Estamos ricos! Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom
preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro
vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais
rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um
tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Pomba e a Formiga
“Uma boa
ação se paga com outra”
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber
água. Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia,
escorregou e caiu dentro da correnteza. Uma pomba, pousada numa árvore próxima,
viu a formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a
cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem. Logo
que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia
atrás duma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo,
correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a
rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto. De lá, ela arrulhou para a
formiga:
- Obrigada, querida amiga!
Tarefa:
Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação para a turma. Pode ser
teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa forma bem criativa e
legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais criativa, mais legal
vai ser a sua nota. Capriche!
A
Leiteira
“Não se
deve contar hoje com os lucros de amanhã”
Uma
leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite.
Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:
- Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os
ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu
novos. De que cor? Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao
mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão
galanteios, e eu sacudirei a cabeça ... assim!
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira
voltou com o balde vazio.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma apresentação
para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal, enfim, pense numa
forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa turma. Quanto mais
criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Beleza
do Alce
Eliseu
Antonio
![https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/img/f/fabula_alce.jpg](file:///C:/Users/USUARIO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image006.jpg)
A água do lago estava tão limpa que parecia um
espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no
lago. O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora. O alce continuou
admirando a sua imagem:
- Mas que bela cabeça eu tenho.
De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse: Nunca
tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha
beleza!
Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a
aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.
Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato.
Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase
ao alcance dos lobos. Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores,
graças às suas pernas, finas e ligeiras. Ao perceber que já estava a salvo, o
alce exclamou aliviado:
- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer! Ah, se
não fossem as minhas pernas
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Galo e a Raposa
"Muitas
vezes, quem quer enganar acaba sendo enganado"
![https://cdn.mensagenscomamor.com/content/images/img/f/fabula_galo_raposa.jpg](file:///C:/Users/USUARIO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image007.jpg)
Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo
estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as
galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo à procura de minhocas. A raposa,
que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se
comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma
historinha para enganá-lo.
- Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas
e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz. O galo, desconfiado,
perguntou:
- O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são
os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora?
Mas a espertalhona continuou:
- Caro amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão
convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça
daí para que eu possa lhe dar um grande abraço!
O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se
ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote. Mas o galo não
era bobo. Desconfiado das intenções da raposa, ele lhe perguntou:
- Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que
você não tem mais medo dos cães de caça?
- Claro que não! - confirmou a raposa.
Então o galo disse:
- Ainda bem! Porque, daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo
para cá. Mas, como você disse, não há perigo, não é mesmo?
- O que?! - gritou a raposa, apavorada.
- São os seus amigos! Não precisa fugir, cara raposa. Os cães estão vindo para
lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar.
Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães
chegassem.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Raposa
e a Parreira
“É fácil
desdenhar daquilo que não se alcança”
Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia
uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em
cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas
uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular,
olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
- Estão verdes ...
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
Os Viajantes e o Urso
Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando
uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se
jogou no chão e fingui-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a
cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo
começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com
gente que abandona os amigos na hora do perigo.
Moral da história:
A desgraça põe à prova a sincaridade e a amizade
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A coruja e a águia
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o
mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus
filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de
corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de
nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos
dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou
amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois,
olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
MORAL:
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Raposa e a Cegonha
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras.
Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na
mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito
fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita
fome.
- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta
visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que
havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca
estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela
conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no
próprio estomago o que senti ontem.
(Quem com ferro fere, com ferro será ferido)
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Rato e a Ratoeira
Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher;
ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico,
lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa,
quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato.
O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou
para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a
não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite
ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que
avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre
perigo.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja
de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente
principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram
visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para
alimentar todo aquele povo.
Moral:
“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e
acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma
ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de
todos.”
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Assembleia dos Ratos
Era uma vez uma colônia de ratso, que viviam com medo de um gato, resolveram
fazer uma assembléia para encontar um jeito de acabar com aquele transtorno.
Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um jovem e esperto rato
levantou-se e deu uma exelente idéia; a de pendurar uma sineta no pescoço do
gato. assim, sempre que o gato tivesse por perto eles ouviriam a sineta e
poderiam fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas: o problema estava
resolvido. Vendo aquilo, um velho rato que tinha ficado o tempo todo calado
levantou-se de seu canto. O velho rato falou que o plano era muito inteligente
e ousado, que com toda a certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim.
Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?
Moral da história:
Falar é fácil, fazer é que é difícil.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Raposa e o Leão
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela
floresta e deu de cara com um leão.
Elea não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na diração de
um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa
ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas na terceira
vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele,
dizendo:
_Oi, gatão! Tudo bom?
Moral da história:
Da familiaridade nasce o abuso.
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turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
Fábula: O Lobo e o Cordeiro
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso
havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo,
também bebendo da água.
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que
estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a
fome.
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não
estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível
acontecer o que o senhor está falando.
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando
mal de mim no ano passado.
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido.O
lobo pensou um pouco e disse:
- Se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que
cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho,
no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e
o levou para comer num lugar mais sossegado.
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor
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turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Cachorro e o Carneiro
Um cahorro levou um carneiro ao tribunal, acusando-o de não devolver um pão que
lhe emprestara tempos atrás. O carneiro defendeu-se dizendo que nunca pedira
pão algum ao cachorro. O cachorro dise então que iria trazer testemunhas.
trouxe um lobo, que testemunhou ter visto como o cachorro emprestara o pão ao
carneiro:
_Como diabo você pode negar o que vimos?
E assim o carneiro foi considerado culpado de perjúrio e condenado a devolver o
pão ao cachorro. Mas o carneiro não tinha nenhumpão, e assim o tosquiaram,
fazendo-o pagar com sua lã a quem nunca lhe emprestara nada.
Moral da história:
Cuidado com os que contam mentiras sobre um inocente e ainda as
"provam" usando perjúrios.
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turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Camelo que Defecou no Rio
Um camelo atravessava um rio de rápida correnteza. Defecou, e viu então seu
excremento passar por ele, levado pelas águas ligeiras. E disse: "o que
vejo? O que estava atrás de mim ainda agora, eu vejo passando a minha
frente!"
Moral da história:
Isto se aplica a uma cidade ou país em que os últimos e os imbecis é que
dominam em vez dos primeiros e dos sensatos.
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enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Homem e o Machado
Um homem certa vez mandou forjar um machado e foi à floresta pedir às árvores
que fornecessem um cabo para ele. As árvores decidiram que a oliveira deveria
fornecer-lhe um bom cabo; o homem pegou-o, colocou no machado e começou a
derrubar as árvores e cortar seus galhos.
Disseo o carvalho às outras árvores:
_Bem feito para nós. Somos culpadas de nosso infortúnios porque ajudamos nosso
inimigo a arranjar o cabo. Somos a causa da nossa própria ruína.
Moral da história:
Aquele que ajuda seu inimigo causa infortúnio a si próprio, e é por isso que
todos pessam cautelosamente o que fazer quando um inimigo pede conselhps ou
ajuda.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Leão Apaixonado
Fábula de Esopo
Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela
em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com
um marido perigoso daquele e disse ao leão que era uma honra, mas muito
obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto
e fingiu concordava:
- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas!
Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai
ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou
à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já
não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão
para fora de casa.
Moral da história:
Quem perde a cabeça por amor, sempre acaba mal.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
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enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
O Homem e o Leão
Fábula de Esopo
Um homem e um leão discutiam sobre qual deles era o mais forte, e decidiram
conferir ali mesmo.
O homem levou o leão até uma sepultura, onde havia uma pintura do defunto
matando um leão.
O leão retrucou:
_O que você me mostrou foi pintado por um homem. Se eu soubesse pintar,
retrataria um leão matando um homem. Não vamos mostrar nada, pois é melhor
medirmos nossas forças um contra o outro. Depois de matar o homem, o leão
disse:
_Uma prova pintada não é suficiente. Ele agora descobriu que eu era mais forte.
Moral da história:
Nem sempre é verdade o que está escrito em algum lugar; é nescessário provar a
verdade com atos.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
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enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
ESOPO E A LÍNGUA
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um
conhecido chefe militar da antiga Grécia.
Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os
males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião
sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:
Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude
da Terra está à venda no mercado.
Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando?
Como podes afirmar tal coisa?
Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá
e trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos
voltou carregando um pequeno embrulho.
Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua,
e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.
-- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. -- A língua é, realmente,
a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer,
aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são
divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos
poetas se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?
-- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado,
que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.
-- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização
de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei
o pior vício de toda terra.
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos
voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.
Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua.
Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele
surpreendente resposta:
Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua,
bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a
planos inferiores se transforma no pior dos vícios.
Através dela tecem -se as intrigas e as violências verbais.
Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas,
podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.
Através da língua, estabelecem-se as discussões
infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões
populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis
refutar o que digo? -- Indagou Esopo.
Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os
senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante,
reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo,
deu-lhe a liberdade.
Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de
fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se
espalham por todo mundo.
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!
A Carroça Vazia
Num certo dia, um pai convidou o filho para irem de Maratona a Atenas a pé. O
filho aceitou com etusiasmo, e disse: _que bom! Meu querido pai, quem sabe se
não vejo os ilustres sábios a discursarem na ágora de Atenas. E foram
caminhando, depois de um certo tempo, pararam para descançar debaixo de
frondosas àrvores a beira de um riacho. Se fartaram de beber água e descançaram
sob as sombras ouvindo as melodias dos pássaros. Nesse ínterim, também se ouvia
um barulho. O menino apurou os ouvidos e disse: _esse barulho deve ser de uma
carroça.
_Isso mesmo, disse o pai do menino. É uma carroça vazia...
O filho perguntou ao pai:
_Papai, como o senhor pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos?
Então disse o pai:
_Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.
O menino virou adulto, e quando ele via uma pessoa falando demais, inoportuna,
se intrometendo nas conversas dos outros, tinha a impressão de ouvir a voz do
pai dizendo:
"Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho."
Esopo fabulista grego
Moral da história:
"Quem muito fala, muito erra."
Tarefa: Em duplas, leia a fábula, preparem uma
apresentação para a turma. Pode ser teatro, musicalização, um telejornal,
enfim, pense numa forma bem criativa e legal de contar a fábula para a nossa
turma. Quanto mais criativa, mais legal vai ser a sua nota. Capriche!