4 de mai. de 2015
Planos de aula - 2015 - Semana: 04 a 08/MAIO(13.ª)
Endereço: Av. Sebastião Amoretti, 2130-a - Cruzeiro do Sul, Taquara
- RS, 95600-000 - Telefone:(51) 3541-6800
Planos
de aula - 2015
Escola: IACS
|
Semana:
04 a 08/MAIO(13.ª)
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Professor: Elemar
Gomes
|
ANO: SEXTO - CONTEÚDOS
|
Turma: 61
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Disciplina: PORTUGUÊS
|
Ø
Em duplas:
EXERCÍCIOS SOBRE SUBSTANTIVOS – RECORTE E COLAGEM DE PALAVRAS SUBSTANTIVAS;
Ø
( )VISTAR TEMA DE CASA: “SUPERPAI” – P. 52-53;
Ø
( )EXERCÍCIOS DO LIVRO: P. 54-55;
Ø
( )Prod. Textual: NARRATIVA;
Ø
( )TIPO DE FRASES – P.58;
Ø
( )USO DE ARTIGOS, ADJETIVOS E LOC.ADJETIVAS.
LEITURA DO LIVRO: “BEM CARSON” ATÉ: 25/06/2015 –
PESO: 3,0
|
6
PERÍODOS
|
OBJETIVOS: - * Os alunos serão avaliados nas atividades de:
·
Leitura
silenciosa e oral.
·
Debate e
discussão sobre o tema proposto.
·
Participação
oral.
·
Realização
das atividades propostas no livro.
·
Realização
dos exercícios de fixação.
·
Participação
oral na correção das atividades.
Produção
textual individual.
-
Atividades no livro e caderno.
|
ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
|
Turmas:
71,
72 e 73
|
Disciplina: PORTUGUÊS
|
Ø
( )ESTUDO SOBRE MORFOLOGIA: CONCEITOS E
EXEMPLOS;
Ø
( )EXERCÍCIOS SOBRE MORFOLOGIA – CORREÇÃO;
Ø
( )CORRIGIR TEMA DE CASA: “MULHER CORAGEM” –
P. 60-61;
Ø
( )PESQUISA: RADICAIS GREGOS E LATINOS;
Ø
( )
è LEITURA
DO LIVRO: “DESCOBERTA DA AMÉRICA” ATÉ: 25/06/2015 – PESO: 3,0
|
6
PERÍODOS
|
* Os alunos serão avaliados
nas atividades de:
• Leitura silenciosa e oral.
• Debate e discussão sobre o tema proposto.
• Participação oral.
• Realização das atividades propostas no livro.
• Realização dos exercícios de fixação.
• Participação oral na correção das atividades.
Produção textual
individual.
- Atividades no livro e
caderno.
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ANO: OITAVO - CONTEÚDOS
|
Turma: 83
|
Disciplina: PORTUGUÊS
|
Antes da prova:
Ø
( )VÍDEO: OS FANTÁSTICOS LIVROS
VOADORES;
Ø
( )FILME: “ROMEU + JULIETA” –
PREPARAÇÃO PARA O TEATRO;
Ø
PROVA DE RECUPERAÇÃO.
Ø
( )VISTO DO TEMA: “CONSTRUINDO
SENTIDO” P.57-59.
è LEITURA DO
LIVRO: “AMORES QUE MATAM” ATÉ: 25/06/2015 – PESO: 3,0
|
6
PERÍODOS
|
OBJETIVOS: * Os alunos serão avaliados nas atividades de:
Leitura silenciosa e oral.
Debate e discussão sobre o tema proposto.
Participação oral.
Realização das atividades propostas no
livro.
Realização dos
exercícios de fixação.
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IACS - TURMAS DO 7.º ANO
PROJETO: LEITURA DE
POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O
POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
IMPORTANTE: QUANTO MAIS CRIATIVO, MAIS
VALORIZADO SERÃO PELA NOTA. PESO: 3,0
PROFESSOR: ELEMAR GOMES
TODO O MATERIAL ESTÁ NO BLOG:
AULAS DA
MINHA VIDA
(www.aulasdaminhavida.com.br)
PROJETO: LEITURA DE
POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha
uma pedra
tinha uma pedra no meio do
caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha
uma pedra
Nunca me esquecerei desse
acontecimento
na vida de minhas retinas
tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no
meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do
caminho
no meio do caminho tinha
uma pedra
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O
POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
IMPORTANTE: QUANTO MAIS CRIATIVO, MAIS
VALORIZADO SERÃO PELA NOTA. PESO: 3,0
PROFESSOR: ELEMAR GOMES
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MINHA VIDA
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PROJETO: LEITURA DE
POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
AS SEM-RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e
matam)
a cada instante de amor.
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O
POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
IMPORTANTE: QUANTO MAIS CRIATIVO, MAIS
VALORIZADO SERÃO PELA NOTA. PESO: 3,0
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MINHA VIDA
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PROJETO: LEITURA DE
POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
POEMA DAS SETE FACES
Quando nasci, um anjo
torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser
gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás das
mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos
desejos.
O bonde passa cheio de
pernas:
pernas brancas pretas
amarelas.
Para que tanta perna, meu
Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e
do bigode.
Meu Deus, por que me
abandonaste
se sabias que eu não era
Deus
se sabias que eu era
fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria
uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido
como o diabo.
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
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POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
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VALORIZADO SERÃO PELA NOTA. PESO: 3,0
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POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
MÃOS DADAS
Não serei o poeta de um
mundo caduco.
Também não cantarei o
mundo futuro.
Estou preso à vida e olho
meus companheiros.
Estão taciturnos mas
nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a
enorme realidade.
O presente é tão grande,
não nos afastemos,
Não nos afastemos muito,
vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma
mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao
anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei
entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas
nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria,
o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
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POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
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POESIA
BIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade nasceu em
Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de
fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os
jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por
"insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a
carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os
adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
CIDADEZINHA QUALQUER
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas
olham.
Eta vida besta, meu Deus.
QUADRILHA
João amava Teresa que
amava Raimundo
que amava Maria que amava
Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados
Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de
desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili
casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na
história.
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O
POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
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Biografia
VINÍCIUS DE MORAES
Poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro, nasceu no Rio em 19/10/13 e faleceu na mesma cidade em 09/07/80. Escreveu seu primeiro poema aos sete anos. Fez curso de Direito no Rio e de Literatura Inglesa em Oxford. Ingressou na carreira diplomática, por concurso, em 1943, tendo servido como vice-cônsul em Los Angeles (1947-50), o que abriu sua temática, posteriormente enriquecida pelo seu interesse em teatro e cinema. Serviu também em Paris (duas vezes) e Montevidéu.
Soneto do amor total
Amo-te tanto meu amor...
não cante
O humano coração com mais
verdade...
Amo-te como amigo e como
amante
Numa sempre diversa
realidade.
Amo-te enfim, de um calmo
amor prestante
E te amo além, presente na
saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a
cada instante.
Amo-te como um bicho,
simplesmente
De um amor sem mistério e
sem virtude
Com um desejo maciço e
permanente.
E de te amar assim, muito
e amiúde
É que um dia em teu corpo
de repente
Hei de morrer de amar mais
do que pude
VINÍCIUS DE MORAES
Poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro, nasceu no Rio em 19/10/13 e faleceu na mesma cidade em 09/07/80. Escreveu seu primeiro poema aos sete anos. Fez curso de Direito no Rio e de Literatura Inglesa em Oxford. Ingressou na carreira diplomática, por concurso, em 1943, tendo servido como vice-cônsul em Los Angeles (1947-50), o que abriu sua temática, posteriormente enriquecida pelo seu interesse em teatro e cinema. Serviu também em Paris (duas vezes) e Montevidéu.
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem,
basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar
e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de
pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter
amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor..
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve
guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de
primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido
enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem
que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de
perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso
deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de
amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos
solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para
gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba
conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações
de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que
se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos
sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de
caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar
no capim.
Precisa-se de um amigo que
diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um
amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver
debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros
sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de
que ainda se vive.
VINÍCIUS DE MORAES
PROJETO:
LEITURA DE POESIA
TAREFA: EM QUARTETOS, PROCURE UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRESENTAR PARA ATURMA O
POETA E O POEMA SELECIONADO PELO PROFESSOR.
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VINÍCIUS DE MORAES
Poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro, nasceu no Rio em 19/10/13 e faleceu na mesma cidade em 09/07/80. Escreveu seu primeiro poema aos sete anos. Fez curso de Direito no Rio e de Literatura Inglesa em Oxford. Ingressou na carreira diplomática, por concurso, em 1943, tendo servido como vice-cônsul em Los Angeles (1947-50), o que abriu sua temática, posteriormente enriquecida pelo seu interesse em teatro e cinema. Serviu também em Paris (duas vezes) e Montevidéu.
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
PROJETO:
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VINÍCIUS DE MORAES
A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
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Biografia
Poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro, nasceu no Rio em 19/10/13 e faleceu na mesma cidade em 09/07/80. Escreveu seu primeiro poema aos sete anos. Fez curso de Direito no Rio e de Literatura Inglesa em Oxford. Ingressou na carreira diplomática, por concurso, em 1943, tendo servido como vice-cônsul em Los Angeles (1947-50), o que abriu sua temática, posteriormente enriquecida pelo seu interesse em teatro e cinema. Serviu também em Paris (duas vezes) e Montevidéu.
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
PROJETO:
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