30/10/2016

TEXTO DA PROVA: TURMA 61

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 AULAS DE PORTUGUÊS – Professor: Elemar Gomes

CONTEÚDOS – DA PROVA A – IV.º BIM/2016

 Turma: 61

DATA DA PROVA A:  04/11/2016     
    
  CONTEÚDOS:
             Ler e analisar o texto: “A bola” de Luis Fernando Veríssimo - 3;
             Formas verbais: imperativo, gerúndio e particípio - 1;
             Frases verbais e nominais - 1;
             Sinais de pontuação: Vírgula-1;
             Substantivo e adjetivo – 1;
             Tipos de textos – 1;
             Acentuação – 2.

Observações:

Plantão de dúvidas-Aula de reforço: 03/11/2016 – às 14 horas

Está tudo explicadinho no site: www.aulasdaminhavida.com.br

TIPO DE AVALIAÇÃO     

PROVA BIMESTRAL      
 
ONDE ESTUDAR?            
NO LIVRO DIDÁTICO, CADERNO DA DISCIPLINA E EM UMA BOA GRAMÁTICA.

DICA DO PROFESSOR    
Aproveite e estude de verdade! Surpreenda a todos com seu grande potencial! Capriche!       

A BOLA
Luís Fernando Veríssimo



O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “ legal! “. Ou os que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga?- Perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem nenhuma instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O que?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola?
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garotinho agradeceu, disse “ Legal! “, de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado MONSTER BALL, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentava se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova ensaiou algumas embaixadinhas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.

O garoto disse “ legal “, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recuperar mentalmente o cheiro do couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boia ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

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