Hoje, acordei com uma ideia meio doida: virar fitness! Botei um tênis, enchi a garrafinha de água e saí todo empolgado. Nos primeiros metros estava de boa. Depois, parecia que meus pulmões iriam pedir as contas!
Do nada, passa um vôzinho correndo ao meu lado, eu morto de cansado e ele ainda solta um “Vamo, guri!”. Eu achando que não tinha como piorar, apareceu um grupo de vózinhas, aparentemente muito bem de físico e saúde. Elas me olharam de cima a baixo e começaram a cochichar entre si, pensa na vergonha que eu fiquei! No momento da vergonha, ainda tropecei em uma pedra e caí no chão, e as vózinhas se mataram de rir, que vergonha!
Voltei para cara bufando e morrendo de vergonha e fui tentar fazer um shake, que era verde e tinha gosto de grama e ferrugem, que tive que fingir que estava gostoso... Duas horas depois, tava eu na cozinha, mandando pra dentro um X-Tudo e uma coquinha gelada!
O Neymar da Silva Santos Junior, mais conhecido como Neymar, é um jogador de futebol brasileiro que nasceu em Moji das Cruzes, São Paulo, em 5 de fevereiro de 1992.
A carreira dele
Começou o jogar futebol nas categorias de base da Portuguesa Santista em 1998, em 2003, foi transferido para o Santos, onde se firmou como peça fundamental do clube, em 2013, foi vendido ao Barcelona, com o passe mais caro do futebol brasileiro, em 2017, foi transferido ao Paris Saint-German, na maior transação da história do futebol até então, em 2025, saiu do Al-Hilal por conta de sua lesão e voltou ao Santos.
A seleção brasileira
O Neymar entrou na seleção principal em 2010,aos 18 anos, num amistoso contra os Estados Unidos, Participou das Copas de 2014 e 2018, conquistou o ouro Olímpico nos jogos Rio em 2016.
A vida pessoal dele
Tem um filho chamado Davi Lucca com a influenciadora Carolina Dantas, Namorou a atriz Bruna Marquezine, com quem rompeu definitivamente em 2018,está namorando a influenciadora Bruna Biancardi, com quem teve uma filha Mavie em 2023.
Em 2011 e 2012, O neymar ganhou o Puskás de gol mais bonito do ano em(2011e2012).Ele hoje em dia e casado com a Bruna Biancardi, ele é patrocinado pela puma, e várias outras marcas.
O Neymar na minha opinião: O neymar é um ídolo. Eu considero ele como um atleta diferenciado e até hoje, não vi nenhum brasileiro chegando aos pés dele de 2011 pra cá! Mas, quando ele chegou na Árabia ele teve uma lesão muito séria! Daí ficou 1 ano e pouco sem jogar bola, com isso o treinador do AL-HILAL não quis mais que o neymar atuasse lá! Com isso ele voltou pro Brasil. A espectativa é que ele VAI SER DENOVO CONVOCADO PRA SELEÇÃO.
Ontem, eu tentei fazer um omelete. Sim, só um omelete. Mas, claro, eu consegui transformar essa tarefa simples em uma obra de arte... De desastre bem dizer.
Eu quebrei 3 ovos no chão, 2 na pia e 1 na minha camiseta. E para completar, eu acabei queimando o omelete.
Agora, eu estou com uma camisa com manchas de ovo e um estômago vazio. Mas, pelo menos, eu aprendi uma lição, não sou um cozinheiro. E também, aprendi que ovos são mais difíceis de lidar do que parecem.
Enquanto eu estava limpando a bagunça, eu não pude deixar de pensar, talvez, eu devesse ter começado com algo mais simples... Como fazer um sanduíche. Mas não, eu tive que ir direto para o omelete.
Agora, eu estou pensando que, se eu conseguisse transformar essa habilidade de criar desastres em uma superpotência, eu seria o herói mais inesperado do mundo! Imaginei só: "O desastre", o super-herói que salva o mundo, um omelete queimado de cada vez.
CR7 - MEU ÍDOLO
Era uma manhã de inverno em Madeira, Portugal, quando Cristiano Ronaldo, um garoto de olhos brilhantes e sonhos gigantes, corria pelas ruas de sua cidade natal. Com uma bola nos pés e um coração cheio de ambição, ele sabia que seu destino não seria como o dos outros meninos. A vida simples de um subúrbio de Funchal não impediria que ele voasse alto. Naqueles dias, Cristiano não era ainda o "CR7" que todos conheciam, mas a chama de uma lenda já começava a acender.
Aos 12 anos, ele deixa a família e a cidade para trás, rumo a Lisboa, para se juntar ao Sporting, onde seu talento foi imediatamente reconhecido. Sua dedicação e fome de sucesso o tornaram imbatível. No campo, era impossível não perceber que aquele jovem tinha algo especial, algo que o faria brilhar nos maiores estádios do mundo.
Meio
Com o tempo, CR7 foi se transformando em uma máquina de gols. Sua jornada o levou a Manchester, onde, sob a tutela de Sir Alex Ferguson, ele se tornou um dos maiores jogadores do planeta. Mas a sua ambição não se contentava com os títulos que já tinha conquistado. Em 2009, com a transferência para o Real Madrid, ele iniciou uma nova fase, onde sua genialidade atingiria níveis históricos.
Cristiano Ronaldo não era apenas um jogador; ele era um fenômeno. Seus dribles, gols de placa e dedicação o tornaram o maior artilheiro da história do clube, além de conquistar títulos inusitados, como a Liga dos Campeões e múltiplas Bolas de Ouro. Seus feitos transcenderam as fronteiras do futebol, tornando-o um símbolo de esforço, superação e excelência.
Mas não foi só dentro de campo que a lenda de CR7 se construiu. Ele se transformou em um ícone global, conhecido não apenas por sua habilidade, mas também por sua imagem de perfeição e disciplina. Suas lesões foram superadas com uma força impressionante, seu corpo se tornou uma máquina que sempre dava o máximo, jogo após jogo.
Fim
O tempo não perdoa, e em 2021, após passar pelo Juventus, CR7 retornou ao Manchester United, seu primeiro grande amor no futebol europeu. Mas a história não acaba com as transferências. O verdadeiro legado de Cristiano Ronaldo não está apenas nos títulos que conquistou, mas em como inspirou gerações de jogadores e fãs.
Ele não é apenas o "melhor do mundo", mas um símbolo da busca incessante pela perfeição. Ao final de sua carreira, as estatísticas falam por si: múltiplos títulos de Liga dos Campeões, Campeonatos Nacionais, e a honra de ser o maior artilheiro da história das seleções, superando lendas como Pelé e Messi em números.
Era uma manhã como outra qualquer, e eu, como sempre, precisava de um bom café para começar o dia. Preparei a cafeteira com todo o cuidado, coloquei a xícara, liguei a máquina e me sentei para esperar o líquido sagrado. No entanto, algo estranho aconteceu. O café não veio.
Olhei para a cafeteira, ela parecia inocente, como sempre. Tentei apertar os botões, mexer no fio, dar uma assoprada na tomada, mas nada. O café não estava ali. Foi como se ele tivesse feito greve. Fui até a cozinha, olhei para a garrafa de café e percebi: o café estava lá, mas ele estava olhando para mim com um ar desafiador, como se dissesse: "Hoje não, meu chapa, hoje você vai ter que suar."
O mais curioso é que, em toda a minha vida, nunca me senti tão humilhado por uma xícara de café. Ele parecia me zombar, e eu, já sem opções, decidi que, talvez, fosse melhor começar o dia sem ele. Então, fui à rua comprar um café. Ao chegar na cafeteria, a atendente, com um sorriso cínico, me disse: "Está sem café em casa, né?" "Não", eu respondi, "estou em busca do meu orgulho".
Assim, comecei o dia sem o tão desejado café, mas com uma lição valiosa: o café, às vezes, também precisa de um descanso. E quem sou eu para questionar?
Autor desconhecido
a manhã
pela manhã eu acordei e com muito sono fui tomar banho, na hora que eu entrei no banho o chuveiro queimou, assustada eu sai do banho e fui me secar, quando eu saí do box eu cai, ralei o joelho e o braço. chorei muito, minha mãe veio correndo e disse:
- "filha, vai no mercado pra mãe?!"
eu disse:
- "eu me machuquei, mas vou sim!"
E lá estava eu no mercado com o braço ralado, comprando pão.
autora:amandioca
o acidente.
Hoje pela manhã meu despertador não despertou e eu acordei no susto, mais o menos umas 07:15 (aula começa 7:20), chamei minha mãe porque ela também estava atrasada pro trabalho dela. Nem tomamos café de tão atrasadas, terminei de me arrumar no carro pra economizar tempo.
Quantos estávamos no carro, uma moto se enfiou na nossa frente e batemos o em uma árvore tentando desviar da moto. Infelizmente a minha mãe não resistiu. Os médicos disseram que ela não iria aguentar, por causa das pancadas fortes que ela cantou, principalmente na região do abdômen com perda de muito sangue e pela demora da chegada do resgate, até chegarmos no hospital ela faleceu…
No enterro estávamos todos muitos tristes pela perda, estava lotado, pois minha mãe tinha muitos amigos e parentes. Enquanto eu estava chorando ao lado do caixão, alguma coisa começou a me incomodar… no desespero eu acabei acordando, desci as escadas e vi minha mãe na cozinha, bem saudável e feliz.
Uma delícia de ler, mais gostosa ainda de escrever, a crônica cativa quem dela se aproxima. Talvez porque tenha um pouco de jornalismo, trazendo o frescor das notícias recentes ou nem tanto, mas que ainda causam furor nas rodinhas de amigos ou, mais modernamente, nas “redinhas” (de amigos) sociais. Talvez porque tenha um pouco de arte literária, permitindo vez ou outra uma licença poética que ajuda a extravasar, com liberdade de expressão, emoções e subjetivismos.
Mas a amplitude da crônica ainda é mais surpreendente, abarcando filosofias, reflexões, memórias, juntando recortes de realidade com contação de histórias. Por isso, às vezes até se parece com uma breve narrativa e deixa os leitores na dúvida. Seria crônica ou conto? Se é de fato concisa e naturalmente saborosa, com toques de humor e uma ou várias pitadas de ironia, será crônica, com certeza.
Essa mistura, esse suingue, esse gingado de possibilidades textuais têm tudo a ver com o jeito de ser do brasileiro. Essa combinação eclética impulsiona a crônica, que evolui, solar, pelas páginas de jornais, revistas e livros de coletâneas, saindo-se bem tanto no impresso quanto no digital. E bons autores de crônicas estão sempre surgindo, inspirados nos mestres que atravessam o tempo, mantendo o frescor da atualidade, e nos encantam até hoje: Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Marina Colasanti…
Para quem gosta do gênero e quer arriscar uns passos nesse volteio literário, aqui vão algumas dicas:
Escolha um tema que chame a sua atenção. Uma notícia interessante de jornal, algo que viu em um portal de internet, que soube pela rede social. Um fato engraçado, dramático, curioso, perturbador que tenha ocorrido na rua onde mora, na vizinhança, na família, em uma visita, nas férias, no passeio de fim de semana. Algo que o surpreendeu em seus sonhos, que ativou suas lembranças… Um tema, cujas razões de escolha estarão, com certeza, refletidas no texto.
Defina o jeito como quer falar desse tema. Você gostaria de fazer uma reflexão? De contar uma história? De expressar seus sentimentos, como em um desabafo? De rir e fazer rir sobre o assunto? De ironizar a forma como as pessoas, você inclusive, se relacionam com o tema? De retratar uma situação que revele objetiva ou subjetivamente a maneira como você vê e entende o assunto? De puxar o fio da memória e recordar, filosofar, desenrolar enfim o novelo de uma lembrança?
Escreva de forma simples. Não se trata aqui de ser raso, superficial ou de escrever de forma incorreta – isso, jamais! –, mas sim de ser sincero, sem preciosismos ou rebuscamentos, que muitas vezes encobrem a voz do coração. A crônica é o mais autoral dos textos, no qual você se desnuda sem intenção de chocar ou seduzir, mas de compartilhar com os leitores suas emoções, compreensões ou incompreensões, sua visão de mundo. Nada mais moderno do que esse compartilhamento.
Escolha a forma mais adequada ao conteúdo sobre o qual quer cronicar (sim, o verbo “cronicar” existe e significa, naturalmente, “escrever crônicas”). Pode ser em forma de diálogos (como algumas crônicas de Luis Fernando Veríssimo); de prosa extensa ou mais concisa (mas sempre uma boa prosa como nas de Machado de Assis ou Lima Barreto); de relato, carta, diário (como a de Pero Vaz de Caminha, sobre o achamento de um novo mundo); de texto poético, emocional ou dramático (como as de Cecília Meireles e de Clarice Lispector); de narrativa, história, fábula (imperdíveis as de Millôr Fernandes)…
Siga a lógica do texto. Nem sempre nos lembramos do óbvio, mas como disse o Rei ao Coelho, no livro de Alice (“Alice no País das Maravilhas”): “Comece pelo começo e siga até o fim; daí, pare.” O recado é: seja objetivo, claro e coerente, apresentando seu tema no começo (sobre o que estou falando), desenvolvendo as ideias relacionadas ao tema no meio (como tudo aconteceu; como tudo me afeta ou aos outros ou ao mundo), e chegando a uma conclusão (que pode ser a de não ter conclusão alguma).
Para finalizar, exemplo de uma crônica exemplar:
“A Palavra
Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.
Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.
Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci.
Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol… Mas o canário não cantava.
Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven – o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro de ouro?
Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de algum poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.”
Crônica de Rubem Braga, publicada no jornal O Globo, em 13 de novembro de 1959.
Escola Municipal de Ensino fund. MARIAPlanos de aula
– 2025
Semana: (7.ª/40) 24 a 28/03/2025
Professor:Elemar Gomes
ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
ESSA SEMANA TEM:
Turma:
171/172
Disciplina: PORTUGUÊS
AULAS DA SEMANA:
ü()ABERTURA
DO CAPÍTULO: PÁG. 53
ü()A METAMORFOSE
– ÁUDIO LIVRO. FRAGMENTO.
LEITURA: PÁG.: 54 A 57
ü()
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL -PÁG.: 58 E 59 – 1 A 9
( )XEROX
( )T.
DE CASA
(X
)VÍDEO(S)
(X
)MÚSICA
( )PROVA
(X
)TRABALHO
( )HORA/LEITURA
(
)PPT
(
)OUTRO(S)
4
Períodos
Objetivo Geral
Desenvolver a
competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - Habilitando-o
à utilização da língua materna com precisão e fluência, seja através da
escrita ou oralmente, em situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da
referência do valor social e simbólico da atividade linguística e dos
inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o
sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
ANO: OITAVO - CONTEÚDOS
ESSA SEMANA TEM:
Turma:
181
Disciplina: PORTUGUÊS
AULAS DA SEMANA:
1.() 1ª PARTE: CONCEITO DE CRÔNICA
2.() 2ª PARTE:PRODUÇÃO DE CRÔNICA
3.() 3ª PARTE: DIGITAÇÃO E POSTAGEM DE CRÔNICA
NO BLOG
( )XEROX
( )T.
DE CASA
(X
)VÍDEO(S)
( )MÚSICA
(
)PROVA
(X
)TRABALHO
( )HORA/LEITURA
( )PPT
(
)OUTRO(S)
4
Períodos
Objetivo Geral
Desenvolver a competência
linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - Habilitando-o à utilização da língua materna
com precisão e fluência, seja através da escrita ou oralmente, em situações
subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da referência do valor sociale simbólico da atividade linguística e dos
inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o
sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
Para
pensar:
“E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com
sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação
deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar”. Eclesiastes 1:13
A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. O texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.
Escola Municipal de Ensino fund. MARIAPlanos de aula
– 2025
Semana: (7.ª/40) 24 a 28/03/2025
Professor:Elemar Gomes
ANO: SÉTIMO - CONTEÚDOS
ESSA SEMANA TEM:
Turma:
171/172
Disciplina: PORTUGUÊS
AULAS DA SEMANA:
ü()ABERTURA
DO CAPÍTULO: PÁG. 53
ü()A
METAMORFOSE – ÁUDIO LIVRO. FRAGMENTO.
LEITURA: PÁG.: 54 A 57
ü()
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL -PÁG.: 58 E 59 – 1 A 9
( )XEROX
( )T.
DE CASA
(X
)VÍDEO(S)
( )MÚSICA
( )PROVA
( )TRABALHO
( )HORA/LEITURA
(
)PPT
(
)OUTRO(S)
4
Períodos
Objetivo Geral
Desenvolver a
competência linguística do educando - ouvir, falar, ler e escrever - Habilitando-o
à utilização da língua materna com precisão e fluência, seja através da
escrita ou oralmente, em situações subjetivas e/ou objetivas, sob o prisma da
referência do valor social e simbólico da atividade linguística e dos
inúmeros discursos, envolvendo, ainda, a interação entre o sujeito e Deus, o
sujeito com ele mesmo e o sujeito com o outro.
A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.
Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.
A palavra crônica, do latim chronica, refere-se a um registro de eventos marcados pelo tempo cronológico. Do grego khronos, significa tempo.
Assim, as crônicas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo, elas perdem sua “validade”, ou seja, ficam fora do contexto.
As características das crônicas
narrativa curta;
uso de uma linguagem simples e coloquial;
presença de poucos personagens, se houver;
espaço reduzido;
temas relacionados a acontecimentos cotidianos.
Tipos de crônicas
Embora seja um texto que faz parte do gênero narrativo (com enredo, foco narrativo, personagens, tempo e espaço), há diversos tipos de crônicas que exploram outros gêneros textuais.
Podemos destacar a crônica descritiva e a crônica dissertativa. Além delas, temos:
crônica jornalística: mais comum das crônicas da atualidade, são as crônicas chamadas de “crônicas jornalísticas” produzidas para os meios de comunicação, onde utilizam temas da atualidade para fazerem reflexões. Aproxima-se da crônica dissertativa.
crônica histórica: marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo e espaço definidos. Aproxima-se da crônica narrativa.
crônica humorística: esse tipo de crônica apela para o humor como forma de entreter o público, ao mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como ferramenta essencial para criticar alguns aspectos seja da sociedade, política, cultura, economia, etc.
Importante destacar que muitas crônicas podem ser formadas por dois ou mais tipos, por exemplo: uma crônica jornalística e humorística.
Exemplos de crônicas
1. Crônica de Machado de Assis (Gazeta de Notícias, 1889)
Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. É uma comoção tão ruim, tão triste, tão profunda, que dá vontade de matar. Não há remédio para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de algumas dezenas. O pensamento não me deixa ir avante. A roupinha melhor faz-me foscas, a cara do dono faz-me caretas...
Foi o que me aconteceu, depois da última vez que estive aqui. Há dias, pegando numa folha da manhã, li uma lista de candidaturas para deputados por Minas, com seus comentos e prognósticos. Chego a um dos distritos, não me lembra qual, nem o nome da pessoa, e que hei de ler? Que o candidato era apresentado pelos três partidos, liberal, conservador e republicano.
A primeira coisa que senti, foi uma vertigem. Depois, vi amarelo. Depois, não vi mais nada. As entranhas doíam-me, como se um facão as rasgasse, a boca tinha um sabor de fel, e nunca mais pude encarar as linhas da notícia. Rasguei afinal a folha, e perdi os dois vinténs; mas eu estava pronto a perder dois milhões, contando que aquilo fosse comigo.
Upa! que caso único. Todos os partidos armados uns contra os outros no resto do Império, naquele ponto uniam-se e depositavam sobre a cabeça de um homem os seus princípios. Não faltará quem ache tremenda a responsabilidade do eleito, — porque a eleição, em tais circunstâncias, é certa; cá para mim é exatamente o contrário. Dêem-me dessas responsabilidades, e verão se me saio delas sem demora, logo na discussão do voto de graças.
— Trazido a esta Câmara (diria eu) nos paveses de gregos e troianos, e não só dos gregos que amam o colérico Aquiles, filho de Peleu, como dos que estão com Agamenon, chefe dos chefes, posso exultar mais que nenhum outro, porque nenhum outro é, como eu, a unidade nacional. Vós representais os vários membros do corpo; eu sou o corpo inteiro, completo. Disforme, não; não monstro de Horácio, por quê? Vou dizê-lo.
E diria então que ser conservador era ser essencialmente liberal, e que no uso da liberdade, no seu desenvolvimento, nas suas mais amplas reformas, estava a melhor conservação. Vede uma floresta! (exclamaria, levantando os braços). Que potente liberdade! e que ordem segura! A natureza, liberal e pródiga na produção, é conservadora por excelência na harmonia em que aquela vertigem de troncos, folhas e cipós, em que aquela passarada estrídula, se unem para formar a floresta. Que exemplo às sociedades! Que lição aos partidos!
O mais difícil parece que era a união dos princípios monárquicos e dos princípios republicanos; puro engano. Eu diria: 1°, que jamais consentiria que nenhuma das duas formas de governo se sacrificasse por mim; eu é que era por ambas; 2°, que considerava tão necessária uma como outra, não dependendo tudo senão dos termos; assim podíamos ter na monarquia a república coroada, enquanto que a república podia ser a liberdade no trono, etc., etc.
Nem todos concordariam comigo; creio até que ninguém, ou concordariam todos, mas cada um com uma parte. Sim, o acordo pleno das opiniões só uma vez se deu abaixo do sol, há muitos anos, e foi na assembléia provincial do Rio de Janeiro. Orava um deputado, cujo nome absolutamente me esqueceu, como o de dois, um liberal, outro conservador, que virgulavam o discurso com apartes, — os mesmos apartes
A questão era simples. O orador, que era novo, expunha as suas idéias políticas. Dizia que opinava por isso ou por aquilo. Um dos apartistas acudia: é liberal. Redargüia o outro: é conservador. Tinha o orador mais este e aquele propósito. É conservador, dizia o segundo; é liberal, teimava o primeiro. Em tais condições, prosseguia o novato, é meu intuito seguir este caminho. Redargüia o liberal: é liberal; e o conservador: é conservador. Durou este divertimento três quartos de colunas do Jornal do Comércio. Eu guardei um exemplar da folha para acudir às minhas melancolias, mas perdi-o numa das mudanças de casa.
Oh! não mudeis de casa! Mudai de roupa, mudai de fortuna, de amigos, de opinião, de criados, mudai de tudo, mas não mudeis de casa!