O Dia em que o Café Fugiu
Era uma manhã como outra qualquer, e eu, como sempre, precisava de um bom café para começar o dia. Preparei a cafeteira com todo o cuidado, coloquei a xícara, liguei a máquina e me sentei para esperar o líquido sagrado. No entanto, algo estranho aconteceu. O café não veio.
Olhei para a cafeteira, ela parecia inocente, como sempre. Tentei apertar os botões, mexer no fio, dar uma assoprada na tomada, mas nada. O café não estava ali. Foi como se ele tivesse feito greve. Fui até a cozinha, olhei para a garrafa de café e percebi: o café estava lá, mas ele estava olhando para mim com um ar desafiador, como se dissesse: "Hoje não, meu chapa, hoje você vai ter que suar."
O mais curioso é que, em toda a minha vida, nunca me senti tão humilhado por uma xícara de café. Ele parecia me zombar, e eu, já sem opções, decidi que, talvez, fosse melhor começar o dia sem ele. Então, fui à rua comprar um café. Ao chegar na cafeteria, a atendente, com um sorriso cínico, me disse: "Está sem café em casa, né?" "Não", eu respondi, "estou em busca do meu orgulho".
Assim, comecei o dia sem o tão desejado café, mas com uma lição valiosa: o café, às vezes, também precisa de um descanso. E quem sou eu para questionar?
Autor desconhecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE SEU RECADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.