Juventude, é hora de mudanças
Luiz Gustavo Moutinho Campos - Presidente da União
Estudantil de Teófilo Otoni - MG
2014... Copa do Mundo!
Tempo em que o futebol tem o seu grande espaço. Todos vibram, torcem, festejam,
vestem a bandeira brasileira e adoram o seu país como nunca... Este é o ano!
Mas não se pode esquecer que é também ano de ELEIÇÃO. Em ano eleitoral,
a política participa com mais força do nosso dia a dia, seja na mídia, nas
escolas e universidades, nas rodas de amigos ou até mesmo em nossa casa.
Ultimamente, com tantos
escândalos envolvendo os políticos no Brasil - corrupção, superfaturamento,
desvios de recursos públicos e até dinheiro na meia - os brasileiros se
encontram cada vez menos esperançosos com os políticos e com a política
nacional. E os jovens, por sua vez, geralmente adotam a mesma postura,
pois são reflexos de seus familiares, amigos, pais e professores. E, em
consequência disso, temos um dos maiores e mais graves problemas do Brasil: a
criação de jovens alienados politicamente.
Os jovens, em sua maioria, se
tornaram analfabetos políticos, pois simplesmente ignoram a política,
alegando que é “um saco”, que todos os candidatos são iguais e que nenhum deles
presta. E, assim, anulam o seu voto, escolhem qualquer candidato e esperam as
eleições passarem para que, somente daqui a dois anos, possa se falar em
política novamente. Na verdade, eles se apegam à sua individualidade, tornando
a ideia da vida pública pouco atraente, e não percebem que acabam afastando de
si as probabilidades de um futuro social melhor. Não se pode tirar a sua razão,
devido à decepção causada por alguns políticos brasileiros, mas a mudança só
será possível se esse tipo de atitude do jovem mudar. Os ditos populares
“é tudo a mesma coisa” ou “qualquer um serve” não devem ser lemas para um
eleitor com responsabilidade. Primeiramente, não se deve generalizar as coisas:
os políticos, o governo, as políticas, pois nem todos os políticos são
desonestos e, como em todas as profissões, há muita gente séria e competente
atuando nestes espaços e trazendo feitos importantes ao desenvolvimento do
país. Depois, deve-se compreender que a pior forma de se fazer política é não
querer saber dela. A inserção da juventude na política é de extrema importância
para renovar quadros, trazer novas ideias e construir um novo caminho. Os
jovens não podem ficar omissos, têm de acreditar na força como instrumento de
transformação. Não podem ficar ausentes das discussões que envolvem o seu
futuro.
O Brasil não precisa de revolucionários,
mas de pessoas conscientes de seus direitos, deveres e de seu poder. É importante
a participação consciente da juventude no processo eleitoral para eleger
líderes nos quais confiem, visando combater a crise de valores que dominam a
política nacional. A passividade dos jovens deve ser combatida a fim de que
sejam mais participativos, fortaleçam a cidadania e valorizem as eleições, para
que este momento se torne de verdade um “show de democracia”!
Num país de jovens politizados, o
futuro é promissor e por isso devemos apoiar o debate e a participação em comum
dos problemas que atingem o nosso município, estado e país, trazendo aos jovens
finalidades que os capacitem para a autonomia, compromisso e responsabilidade
consigo mesmos e com a sociedade em geral, partindo das suas expectativas,
soluções e interesses. O jovem eleitor deve compreender que a política
faz parte do seu dia a dia e é fundamental para a sobrevivência da sociedade,
pois o Brasil clama por mudanças, e a juventude deve mostrar o seu interesse em
plantar sementes de transformação. Portanto, fica a mensagem aos jovens: que
neste ano possam “vestir” a bandeira do Brasil, ser cidadãos e patriotas não
somente pela Copa do Mundo, mas também pelo momento de democracia e
responsabilidade que a eleição propicia. Ao invés de procurarem isolamento no
momento em que o assunto é política, tenham atitudes de participação. Sua
intervenção fará a diferença!
Postado em 19 de Fevereiro, 2014.
ACESSE:www.aulasdaminhavida.blogspot.com
Use o caderno para responder.
Estudo a partir do texto: “Juventude, é hora de mudanças”
1)
Justifique o emprego do título.
2)
Luiz aborda dois acontecimentos importantes para
esse ano: A copa do mundo e as Eleições. No entanto, seu discurso é sobre o
último. Quais seriam, segundo o autor, os principais motivos para a descrença
da juventude na política e nos políticos?
3)
Complete: Essa descrença dos jovens nos
políticos leva-os
....................................................................... .
4)
Vocabulário: Dê os significados
contextualizados.
A)
mídia
B)
dinheiro na meia
C)
postura
D)
alienados
E)
analfabetos políticos
F)
probabilidades
G)
atuando
H)
feitos
I)
inserção
J)
omissos
K)
pessoas conscientes
L)
show de democracia
M)
vestir a bandeira do Brasil
N)
politizados
5)
Substitua as palavras sublinhadas no texto por
outras sinônimas.
6)
Associe as palavras as suas classes gramaticais
contextualizadas.
A)
vibram
B)
se
C)
eleições
D)
2010
E)
consciente
F)
o
G)
sua
H)
num
I)
show de democracia
J)
ultimamente
( )pronome
( )adjetivo
( )numeral
( )conjunção
( )verbo
( )substantivo
( )artigo
( )interjeição
( )advérbio
( )preposição
7)
Enumere as colunas, observando as regras de
acentuação:
1)
país
2)
invés
3)
revolucionário
4)
político
5)
é
6)
aS
( ) monossílabo átono
( )monossílabo tônico
( )proparoxítona
( )paroxítona
( )oxítona
( )hiato
8)
Retire do texto exemplos do emprego da Linguagem Coloquial.
9)
Por que o futebol é uma cultura tão forte no
Brasil? Redija em cinco linhas uma resposta coesa, justificando sua opinião.
10)
Produza uma charge sobre futebol ou política.
Use o lápis/grafite.
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